Lilia Moritz Schwarz é premiada no Jabuti Acadêmico 2025 com livro sobre branquitude
Lilia Moritz Schwarcz é premiada por obra sobre branquitude, enquanto polêmica sobre jurados marca a cerimônia do Jabuti Acadêmico 2023

Troféus do Prêmio Jabuti (Foto: Reprodução)
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A antropóloga e historiadora Lilia Moritz Schwarcz foi a vencedora do Prêmio Jabuti Acadêmico na categoria História e Arqueologia com sua obra "Imagens da branquitude: a presença da ausência". A premiação ocorreu na noite de 5 de setembro de 2023, no Teatro Sérgio Cardoso, em São Paulo. Durante a cerimônia, o sociólogo José de Souza Martins foi homenageado como Personalidade Acadêmica do 2025.
Além de Schwarcz, a obra "Metodologia do trabalho científico", de Antônio Joaquim Severino, foi reconhecida como Livro Acadêmico Clássico, após uma consulta pública. O Jabuti Acadêmico, promovido pela Câmara Brasileira do Livro (CBL), abrange diversas categorias, incluindo Artes, Economia, Direito e Filosofia. Este ano, mais de 2 mil obras foram inscritas, evidenciando a diversidade da produção acadêmica no Brasil.
Na categoria Direito, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, competiu com o livro "Democracia e redes sociais: o desafio de combater o populismo digital". O prêmio, no entanto, foi para Orlando Villas Bôas, autor de "Antropologia e estudos sociojurídicos: a construção de um campo de pesquisa interdisciplinar".
Polêmica e Conflitos de Interesse
Recentemente, surgiram acusações de conflito de interesses envolvendo jurados da categoria Psicologia e Psicanálise. O jurado Henrique Caetano Nardi teria laços com Ramiro Nasser Catelan, um dos organizadores de um livro finalista. A professora Tamara Melnik destacou que essa relação poderia comprometer a imparcialidade do julgamento. A organização do prêmio, por sua vez, defendeu que as alegações não violam as regras da premiação.
O livro vencedor na categoria Psicologia foi "Hélio Pellegrino: por uma psicanálise política", de Larissa Leão de Castro. Os vencedores do Jabuti Acadêmico recebem uma estatueta e um prêmio em dinheiro de R$ 5 mil. A presidente da CBL, Sevani Matos, reafirmou o compromisso da premiação com a valorização da produção científica no Brasil.
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