29 de jul 2025
Oruam agride carro da polícia e ameaça delegado durante cumprimento de mandado
O rapper Oruam é acusado de ataque a policiais e enfrenta penas que podem ultrapassar 18 anos de prisão após se entregar.

Novas imagens mostram Oruam atacando o carro da Polícia Civil com pedras e socos no vidro do veículo (Foto: Reprodução/ PCRJ)
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O rapper Oruam, conhecido por suas polêmicas e ligações com o Comando Vermelho, foi preso após um ataque a policiais durante uma operação em sua residência, no Joá, Zona Oeste do Rio de Janeiro. O incidente ocorreu na noite de 21 de julho, quando ele e um comparsa atacaram um carro da Polícia Civil com pedras, enquanto os agentes tentavam cumprir um mandado de busca e apreensão contra um adolescente infrator.
Imagens de câmeras de segurança mostram Oruam reunindo pedras e atacando o veículo, onde estavam o delegado Moysés Santana e outro policial. Durante a confusão, o adolescente, conhecido como Menor Piu, conseguiu fugir. O ataque foi classificado como uma tentativa de homicídio, com pedras pesando até 4,8 quilos sendo arremessadas em direção aos policiais, que se protegeram atrás do carro.
Oruam se entregou à polícia e enfrenta várias acusações, incluindo ameaça, dano ao patrimônio público e desacato. Ele já tinha um histórico de problemas legais e, segundo a denúncia do Ministério Público, suas ações foram consideradas de alto grau de periculosidade. A defesa do rapper argumenta que ele agiu em legítima defesa, alegando que os policiais o ameaçaram com armas de fogo.
Detalhes do Incidente
Após a abordagem, Oruam afirmou que se sentiu vítima de abuso de autoridade, alegando que a polícia invadiu sua casa fora do horário permitido para cumprimento de mandados. Ele também denunciou que seus pertences foram danificados durante a operação. O rapper permanece detido em Bangu 8, e se condenado, pode enfrentar penas que somadas ultrapassam 18 anos de prisão.
O adolescente envolvido, Menor Piu, também se entregou e voltou a cumprir medidas socioeducativas. A juíza responsável pelo caso destacou que não havia ordens de internação em aberto para o jovem, permitindo sua reintegração ao regime de semiliberdade. A situação ressalta a tensão entre artistas e as forças de segurança, especialmente em áreas com forte presença de organizações criminosas.
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