28 de jan 2025
Copom inicia primeira reunião sob liderança de Gabriel Galípolo e projeta inflação em 5,5%
O Copom inicia sua primeira reunião de 2024, sob a presidência de Gabriel Galípolo. A Selic, atualmente em 12,25% ao ano, pode ser elevada para 13,25%. A inflação e a alta do dólar pressionam a necessidade de um novo ajuste monetário. Projeções indicam que a inflação pode ultrapassar 5,5% em 2024, acima da meta. O BC destaca fatores como preços de alimentos e mudanças climáticas como influências inflacionárias.
Banco Central dá início a sua primeira reunião do ano, sob a liderança de Gabriel Galípolo (Foto: Roque de Sá/Agência Senado/Divulgação)
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Nesta terça-feira, 28 de janeiro de 2024, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central inicia sua primeira reunião do ano sob a presidência de Gabriel Galípolo. O foco principal será a definição da nova taxa básica de juros, a Selic, que atualmente está em 12,25% ao ano. A decisão final será divulgada na quarta-feira, 29, ao final do dia, e as expectativas do mercado indicam um aumento de 1 ponto percentual, elevando a Selic para 13,25% ao ano.
Esse aumento representaria a quarta alta consecutiva da taxa, que havia permanecido em 10,5% ao ano entre junho e agosto de 2023. A Selic começou a subir novamente em setembro, com incrementos sucessivos de 0,25, 0,5 e 1 ponto percentual. A pressão inflacionária, especialmente devido à disparada do dólar e ao aumento dos preços dos alimentos, contribui para a expectativa de um novo ajuste na taxa.
No comunicado da última reunião, realizada em dezembro de 2023, o Copom já havia sinalizado a intenção de elevar os juros nesta semana e na próxima, programada para março. O objetivo é alinhar a inflação à meta, que em 2024 ultrapassou o teto de 4,5%, alcançando 4,83%. O presidente do BC destacou que fatores como a alta do dólar e as mudanças climáticas têm pressionado a inflação.
As projeções do mercado para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que é a inflação oficial do Brasil, continuam a se deteriorar. Analistas consultados pelo BC preveem que o IPCA termine o ano em 5,5%, um ponto percentual acima do limite de tolerância da meta de 3% estabelecida para 2024, conforme o Boletim Focus divulgado na segunda-feira, 27.
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