24 de mar 2025
BTG projeta PIB de 2% para 2025 com crédito consignado e isenção do IR, apesar da inflação elevada
Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, vê potencial para redução da inflação em 2024, apesar de projeções ainda acima da meta.
Compras na Saara, no centro do Rio. (Foto: Leo Martins)
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O Banco Central do Brasil divulgou a ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), onde foi decidido elevar a taxa Selic para 14,25% ao ano. O documento destaca que o cenário inflacionário continua desafiador, com preocupações sobre a política fiscal do governo e a incerteza em relação ao controle da dívida pública. O Copom enfatizou a necessidade de uma relação harmônica entre as políticas fiscal e monetária, alertando que o aumento do crédito direcionado pode reduzir a eficácia das ações do Banco Central no controle da inflação.
As projeções de inflação foram revisadas, com o Banco Central prevendo uma taxa de 5,1% para 2025, ainda acima do teto da meta de 4,5%. O comitê também mencionou que a inflação de serviços está se mostrando mais resistente do que o esperado, o que exige vigilância e possíveis ajustes na política monetária. A ata indica que o ciclo de aperto monetário não está encerrado, mas que os próximos aumentos devem ser de menor magnitude, dependendo da evolução da inflação e das expectativas do mercado.
O cenário econômico brasileiro apresenta sinais de desaceleração, com o PIB crescendo apenas 0,2% no último trimestre, refletindo uma moderação no consumo das famílias. Apesar disso, o mercado de trabalho ainda mostra resiliência. O Copom observou uma leve retração nas concessões de crédito e um aumento nas taxas de juros, enquanto o endividamento das famílias permanece elevado. A expectativa é que a política monetária continue a ser um instrumento essencial para controlar a inflação.
Além disso, a ata ressalta que a falta de disciplina fiscal e o aumento do crédito direcionado podem elevar a taxa de juros neutra, impactando a eficácia da política monetária. O Copom reafirma que a magnitude total do ciclo de aperto monetário dependerá da dinâmica da inflação, das expectativas e do hiato do produto, indicando que a luta contra a inflação ainda está longe de ser vencida.
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