Economia

Brasileiros desembolsam R$ 500 bilhões em impostos nos primeiros 40 dias de 2025

No próximo domingo, o Impostômetro da ACSP marcará R$ 500 bilhões em impostos. A arrecadação em 2024 cresceu 8,3% em relação a 2023, que foi de R$ 461,6 bilhões. Fatores como inflação e aumento de tributos impulsionaram esse crescimento. O ICMS e a reoneração de combustíveis foram cruciais para a elevação da arrecadação. Expectativa é que a expansão tributária em 2025 seja mais modesta devido à Selic.

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No próximo domingo, 9 de junho, o Impostômetro da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) indicará que os brasileiros já pagaram R$ 500 bilhões em impostos desde o início de 2024. Esse valor representa um aumento de 8,3% em comparação ao mesmo período do ano anterior, quando a arrecadação foi de R$ 461,6 bilhões. O economista Ulisses Ruiz de Gamboa, do Instituto de Economia Gastão Vidigal da ACSP, atribui esse crescimento a fatores como o aquecimento da economia, a inflação elevada e o aumento de tributos.

Gamboa destaca que a inflação teve um papel significativo, já que o sistema tributário brasileiro é predominantemente baseado em impostos sobre o consumo, que afetam diretamente os preços de bens e serviços. Além disso, a elevação das alíquotas do ICMS, a reoneração dos combustíveis e a tributação de incentivos fiscais dos estados também contribuíram para o aumento da arrecadação. Medidas do governo federal, como a tributação offshore e a retomada do voto de qualidade no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), também foram mencionadas como fatores relevantes.

Apesar do crescimento robusto no início do ano, Gamboa prevê que a expansão da arrecadação em 2025 será mais modesta. Isso se deve ao esperado menor crescimento econômico e ao impacto da alta da taxa básica de juros, a Selic. A combinação desses fatores pode resultar em uma arrecadação menos expressiva nos próximos meses, refletindo as mudanças nas condições econômicas do país.

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