Economia

Reforma tributária altera benefícios e exige revisão nas práticas empresariais

Reforma tributária altera benefícios a colaboradores, incluindo veículos e imóveis, impactando créditos tributários e custos empresariais.

Estetoscópio em cima de uma guia de plano de saúde. (Foto: Marcelo Casal Jr./Agência Brasil)

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A reforma tributária em discussão no Brasil traz mudanças significativas na tributação de benefícios oferecidos por empresas a seus colaboradores. A nova regulamentação, que entra em vigor em 2027, define que veículos e imóveis fornecidos a acionistas e administradores serão considerados bens de uso pessoal, afetando a recuperação de créditos tributários.

A legislação estabelece que tributos sobre bens e serviços adquiridos por empresas não poderão ser recuperados se esses forem considerados de uso pessoal. Isso inclui bens fornecidos a custo inferior ao de mercado para acionistas, administradores e seus parentes. A regulamentação também abrange custos relacionados à aquisição e manutenção desses bens, como seguro e combustível.

Por outro lado, benefícios como planos de saúde e vales de transporte, refeição e alimentação não serão tributados, desde que estejam previstos em acordos coletivos. Essas mudanças visam evitar que pessoas utilizem o CNPJ para obter bens e serviços sem pagar impostos. A advogada Elisa Henriques, do Velloza Advogados, destaca que a discussão atual gira em torno da incidência de contribuição previdenciária sobre esses benefícios.

A nova legislação também esclarece que não são considerados bens de uso pessoal aqueles utilizados predominantemente na atividade econômica da empresa, como uniformes e equipamentos. A recomendação é que as empresas realizem um mapeamento dos benefícios atuais para avaliar possíveis aumentos de custos e riscos trabalhistas associados à eliminação de incentivos.

A regulamentação da reforma tributária busca garantir a equidade na tributação, especialmente em relação a diretores e administradores, que podem ter seus benefícios considerados parte da remuneração. A mudança pode impactar diretamente a forma como as empresas estruturam seus pacotes de benefícios.

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