Economia

Viagem internacional se torna mais cara, mesmo com redução do IOF

Governo reduz parcialmente aumento do IOF, isentando investimentos estrangeiros diretos e alterando regras de previdência privada.

Os ministros Fernando Haddad (Fazenda) e Simone Tebet (Planejamento) apresentam o bloqueio no Orçamento de 2025 (Foto: Brenno Carvalho/Agência O Globo)

Os ministros Fernando Haddad (Fazenda) e Simone Tebet (Planejamento) apresentam o bloqueio no Orçamento de 2025 (Foto: Brenno Carvalho/Agência O Globo)

Ouvir a notícia

Viagem internacional se torna mais cara, mesmo com redução do IOF - Viagem internacional se torna mais cara, mesmo com redução do IOF

0:000:00

O governo brasileiro publicou um novo decreto nesta quarta-feira, reduzindo parcialmente o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). A medida mantém a taxação sobre transações internacionais, mas isenta retornos de investimentos estrangeiros diretos e altera a tributação em previdência privada.

A decisão ocorre após pressões do Congresso e de setores produtivos. O governo também enviou uma medida provisória (MP) que modifica a cobrança do Imposto de Renda (IR) sobre aplicações financeiras e aumenta a tributação sobre bets e fintechs. As mudanças mais polêmicas foram amenizadas, mas o aumento do IOF não foi totalmente revogado.

O novo decreto estabelece a redução do IOF sobre operações de crédito de pessoas jurídicas e operações de risco sacado. A alíquota fixa para crédito de empresas será de 0,38%, igualando-se à cobrança anterior. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que essa alteração reduzirá em 80% a tributação sobre o risco sacado, uma das principais queixas do setor produtivo.

No que diz respeito à previdência privada do tipo VGBL, a nova proposta prevê a taxação apenas sobre aplicações que superem R$ 600 mil por ano, ao invés de R$ 50 mil por mês. Essa regra de transição será válida até dezembro, o que deve isentar 99,2% dos segurados de tributação.

Em maio, o governo havia unificado a cobrança de IOF em 3,5% para diversas operações, incluindo compras internacionais e remessas. A medida visava corrigir distorções e evitar concorrência desleal, segundo o chefe da Receita Federal, Robinson Barreirinhas. A nova regulamentação busca equilibrar a carga tributária, mantendo a taxação sobre transações que impactam os custos de brasileiros em viagens ao exterior.

Meu Tela
Descubra mais com asperguntas relacionadas
crie uma conta e explore as notícias de forma gratuita.acessar o meu tela

Perguntas Relacionadas

Participe da comunidadecomentando
Faça o login e comente as notícias de forma totalmente gratuita
No Portal Tela, você pode conferir comentários e opiniões de outros membros da comunidade.acessar o meu tela

Comentários

Os comentários não representam a opinião do Portal Tela;
a responsabilidade é do autor da mensagem.

Meu Tela

Priorize os conteúdos mais relevantes para você

Experimente o Meu Tela

Crie sua conta e desbloqueie uma experiência personalizada.


No Meu Tela, o conteúdo é definido de acordo com o que é mais relevante para você.

Acessar o Meu Tela