Economia

Crescimento salarial supera troca de emprego no mercado americano, aponta estudo

O crescimento salarial para quem ficou no emprego superou o de quem trocou. Em março, cortes de empregos atingiram o ritmo mais rápido desde 2020. A transição entre empregos caiu para o menor nível em quase quatro anos. A diferença salarial entre os que mudam e os que permanecem diminuiu desde 2022. Indicadores econômicos mostram resiliência, mas temores de recessão persistem.

Em março, os empregadores anunciaram o maior ritmo de cortes de emprego desde 2020 na economia americana. (Foto: Bloomberg/David Paul Morris)

Em março, os empregadores anunciaram o maior ritmo de cortes de emprego desde 2020 na economia americana. (Foto: Bloomberg/David Paul Morris)

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Nos últimos meses, o cenário do mercado de trabalho nos Estados Unidos apresentou uma mudança significativa. O crescimento salarial médio de 4,4% para trabalhadores que permaneceram em seus empregos superou o aumento de 4,2% para aqueles que mudaram de emprego, segundo dados do Federal Reserve Bank of Atlanta. Essa inversão reflete um mercado de trabalho mais fraco, com um aumento nos cortes de empregos e uma crescente insegurança entre os trabalhadores qualificados.

Em março, os empregadores anunciaram o maior ritmo de demissões desde 2020, o que intensificou a hesitação dos profissionais em deixar seus postos. Peter Cappelli, professor da Wharton School, destacou que o excesso de candidatos a vagas tem levado a aumentos salariais menores, evidenciando um afrouxamento nas condições do mercado de trabalho. Essa situação contrasta fortemente com o fenômeno conhecido como "The Great Resignation", que ocorreu em 2022, quando os trabalhadores buscavam melhores salários e benefícios.

Historicamente, a tendência mostra que, em períodos de recessão, aqueles que permanecem em seus empregos tendem a ter um crescimento salarial maior. Dados do Federal Reserve indicam que, em julho de 2022, os trabalhadores que mudaram de emprego tiveram um aumento salarial de 8,5%, enquanto os que permaneceram receberam um aumento de 5,9%. Desde então, essa diferença diminuiu, e pela primeira vez desde 2018, os que mantiveram seus empregos observaram um crescimento salarial superior.

Atualmente, a proporção de trabalhadores em transição de um emprego para outro está em seu nível mais baixo em quase quatro anos. Apesar de alguns indicadores econômicos, como o número de vagas e o baixo desemprego, sugerirem resiliência, os cortes de empregos e as incertezas econômicas continuam a gerar preocupações sobre a estabilidade do mercado de trabalho.

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