18 de mai 2025
Modelo híbrido de trabalho deve se consolidar até 2025, aponta especialista em flexibilidade
Modelo híbrido deve se consolidar até 2025, beneficiando profissionais de alta renda, enquanto os de baixa escolaridade podem voltar ao presencial.
Sylvia Hartmann é CEO da Remota e pesquisadora sobre trabalho flexível. (Foto: Paola Vianna/Reprodução)
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O modelo de trabalho híbrido deve se consolidar até 2025, segundo a pesquisadora Sylvia Hartmann. A CEO da Remota, startup especializada em práticas de trabalho remoto, afirma que essa tendência beneficiará principalmente profissionais de alta renda.
Hartmann destaca que, enquanto os trabalhadores com salários mais altos poderão continuar em modelos híbridos, aqueles com baixa escolaridade e menor autonomia devem retornar ao trabalho presencial. Essa mudança, no entanto, não garante aumento no engajamento ou na produtividade, alerta a especialista. “Achar que trazer essas pessoas de volta aos escritórios vai aumentar a produtividade é um grande equívoco”, afirma.
Uma pesquisa da Sociedade Brasileira de Teletrabalho (Sobratt), realizada em parceria com a Universidade de São Paulo (USP) e a Fundação Instituto de Administração (FIA), revelou que setenta e quatro por cento dos entrevistados afirmaram que suas empresas adotam políticas formais para trabalho remoto e híbrido.
A flexibilidade no trabalho é vista como um fator crucial para a atração e retenção de talentos. Hartmann enfatiza que as empresas que não se adaptarem a essas novas demandas podem enfrentar dificuldades em manter seus colaboradores. A análise do futuro do trabalho indica que a adaptação ao modelo híbrido será essencial para o sucesso organizacional nos próximos anos.
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