14 de fev 2025
Brasil pode enfrentar menos impactos das tarifas de Trump, afirma Galípolo
Gabriel Galípolo, presidente do Banco Central, analisa tarifas de Trump. Brasil pode ser menos impactado que o México devido a relações comerciais. Galípolo destaca que guerra comercial é nociva, mas efeitos são relativos. Reconfiguração das cadeias globais pode alterar dinâmicas econômicas. Vitória de Trump pode inverter tendências econômicas recentes, segundo Galípolo.
O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo (Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado/Divulgação)
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O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, destacou em evento realizado na sexta-feira, 14, que os impactos das novas tarifas e políticas do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ainda são difíceis de avaliar. Ele alertou que uma guerra comercial é sempre prejudicial, mas o Brasil pode ser menos afetado em comparação a outros países, como o México. Galípolo afirmou que a menor relação comercial do Brasil com os EUA pode resultar em menos danos para o país.
Durante sua fala em evento promovido pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e o Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi), Galípolo enfatizou que, embora as tarifas não sejam benéficas, o Brasil pode sofrer menos que o México. Ele mencionou que essa situação pode levar investidores a optar por comprar reais e vender pesos mexicanos, considerando a dinâmica do comércio global.
O presidente do Banco Central também comentou sobre a reconfiguração das cadeias globais após a pandemia e a guerra na Ucrânia. Ele observou que a economia americana se manteve forte, beneficiando países com laços comerciais mais estreitos com os EUA, como o México. No entanto, Galípolo sugeriu que a vitória de Trump poderia inverter essa tendência, mas ressaltou que ainda é cedo para conclusões definitivas.
Galípolo concluiu que a situação é complexa e que, embora o Brasil possa ter uma posição relativamente melhor, a incerteza em torno das novas políticas comerciais ainda requer atenção. Ele reiterou que um comércio global sem tarifas é sempre preferível, mas a realidade atual exige uma análise cuidadosa das relações comerciais.
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