Economia

China eleva meta de déficit fiscal para 'cerca de 4%' do PIB em mudança significativa

A China elevará seu déficit fiscal para "cerca de 4%" do PIB, o maior desde 2010. O aumento do déficit ocorre em meio a uma guerra comercial com os EUA e desaceleração econômica. O governo planeja triplicar a cota de vendas de títulos soberanos especiais para 3 trilhões de yuan. A crise no mercado imobiliário impactou severamente a receita dos governos locais. Medidas de estímulo fiscal são necessárias devido ao baixo consumo e crescimento lento.

"Na imagem, um complexo residencial em construção em Hangzhou, China, em 16 de dezembro de 2024. (Foto: Nurphoto/Getty Images)"

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A China anunciou na quarta-feira planos para aumentar seu déficit fiscal para "cerca de 4%" do produto interno bruto (PIB), uma mudança significativa na política fiscal. O novo alvo foi confirmado em um relatório oficial do governo apresentado ao parlamento, subindo de 3% no ano anterior. Este aumento, que era amplamente esperado, representa o maior déficit fiscal registrado desde 2010, superando o anterior de 3,6% em 2020, conforme dados da Wind Information.

O ministro das Finanças da China, Lan Fo'an, afirmou em outubro que o espaço para um aumento do déficit é "bastante grande." Em novembro, o país anunciou um pacote de apoio de 10 trilhões de yuan (aproximadamente R$ 1,4 trilhões) ao longo de cinco anos, focado principalmente em resolver problemas de dívida dos governos locais. A queda no mercado imobiliário impactou severamente a receita de muitos desses governos, que já enfrentavam dificuldades financeiras antes da necessidade de gastos com medidas contra a Covid-19.

Além disso, a China deve triplicar a cota para vendas de títulos soberanos especiais, passando de 1 trilhão de yuan em 2024 para 3 trilhões de yuan (cerca de R$ 410 bilhões) este ano. Também está prevista uma elevação na cota de emissão de títulos especiais para governos locais, que deve subir de 3,9 trilhões de yuan para 4,5 trilhões de yuan. Essas medidas refletem a pressão por mais estímulos fiscais em meio a um crescimento econômico lento e consumo fraco.

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