Economia

China acelera gastos públicos para enfrentar queda na demanda externa e crise imobiliária

Gastos do governo chinês crescem 5,6% no primeiro trimestre, enquanto déficit orçamentário salta 41%, refletindo pressão econômica e necessidade de estímulos.

China se prepara para enfrentar tarifas impostas por Trump (Foto: Freepik)

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China aumenta gastos em meio a desafios econômicos e guerra comercial

O governo chinês elevou os gastos em 5,6% no primeiro trimestre de 2023, o maior aumento em três anos, impulsionado pela necessidade de estimular a economia. A medida ocorre em um cenário de intensificação da guerra comercial com os Estados Unidos e crise no setor imobiliário.

Os gastos combinados do orçamento público geral e da conta do fundo governamental atingiram 9,26 trilhões de yuans (US$ 1,3 trilhão ou R$ 7,6 trilhões). O ritmo de gastos, que corresponde a quase 22% do total previsto para o ano, é ligeiramente superior ao registrado no mesmo período de 2022.

Economia sob pressão

A China busca proteger sua economia do impacto das tarifas impostas pelos EUA, que podem levar à contração das exportações. A crise imobiliária e a deflação também contribuem para o enfraquecimento da confiança de consumidores e empresas.

Economistas preveem uma desaceleração acentuada no crescimento a partir do segundo trimestre, após o escoamento antecipado de exportações e a redução dos efeitos de programas de estímulo. Diversos bancos rebaixaram suas previsões de crescimento para este ano para 4% ou menos, abaixo da meta do governo de cerca de 5%.

Medidas de estímulo

As autoridades concentram-se na implementação de medidas de apoio anunciadas anteriormente e afirmam ter espaço para adicionar estímulos, se necessário. Economistas preveem cortes nas taxas de juros, redução das reservas obrigatórias dos bancos e compra de títulos pelo banco central.

Déficit orçamentário

O déficit orçamentário amplo da China aumentou 41% em relação ao ano anterior, atingindo 2,3 trilhões de yuans. A queda nas vendas de terrenos e na arrecadação de impostos, devido à crise no setor imobiliário, contribuiu para o aumento do déficit.

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