09 de mar 2025
Inflação ao consumidor na China registra queda pela primeira vez em 13 meses
O índice de preços ao consumidor (CPI) da China caiu 0,7% em fevereiro, primeira queda em um ano. A redução foi impulsionada por preços mais baixos de alimentos, tabaco e álcool. O governo chinês estabeleceu meta de crescimento do PIB de "cerca de 5%" para 2025. A meta de inflação foi revisada para "cerca de 2%", o menor nível em mais de 20 anos. Economistas alertam que a meta de crescimento pode ser difícil devido à fraca demanda interna.
"Vista aérea da plataforma de instalação de energia eólica autoelevatória 'Huaxia Honghu 01' após ser entregue na base de construção da CIMC Raffles em Yantai, na província de Shandong, China, em 6 de março de 2025. (Foto: Vcg | Visual China Group | Getty Images)"
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O índice de preços ao consumidor (IPC) da China registrou uma queda de 0,7% em fevereiro, marcando a primeira deflação desde janeiro do ano passado. O resultado, divulgado pelo Escritório Nacional de Estatísticas da China, reverteu um ganho de 0,5% em janeiro e ficou abaixo da expectativa de uma contração de 0,5%, conforme pesquisa da Reuters. Em termos mensais, o IPC caiu 0,2% em fevereiro, após um aumento de 0,7% no mês anterior.
Esses dados surgem em um contexto em que investidores buscam sinais de que as medidas de estímulo de Pequim poderão impulsionar a recuperação econômica do país. Na última quarta-feira, o governo chinês estabeleceu uma meta de crescimento do PIB para 2025 em "cerca de 5%" e delineou planos para estabilizar o crescimento econômico, focando no fortalecimento da demanda interna.
Além disso, Pequim revisou sua meta de inflação anual para "cerca de 2%", o menor nível em mais de duas décadas, reduzindo-a de 3% ou mais em anos anteriores. Essa nova meta funcionará mais como um teto do que como um objetivo a ser alcançado. Economistas alertam que a meta de crescimento de 5% para este ano pode ser difícil de atingir, especialmente diante da fraca demanda interna e da crescente disputa comercial com a administração do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
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