Economia

China apresenta plano ambicioso para revitalizar economia e se tornar potência tecnológica

A China busca um crescimento de cerca de 5% em meio a crises internas e pressões externas. Um novo fundo estatal visa atrair quase 1 trilhão de yuan para inovações tecnológicas. O governo aumentará o déficit orçamentário para estimular a demanda do consumidor. A confiança do governo é evidente, apesar das incertezas com os EUA e tarifas. A mensagem de otimismo depende da eficácia das políticas para impulsionar a economia.

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Os líderes da China apresentaram um plano para enfrentar desafios econômicos, transformando o país em uma potência tecnológica e aumentando os gastos para atingir uma meta de crescimento ambiciosa. Durante a reunião das "duas sessões" em Pequim, os delegados votarão para aprovar o plano, que é crucial para o governo de Xi Jinping. O país enfrenta problemas internos, como uma crise imobiliária, alta dívida local e demanda fraca, além de pressões econômicas dos Estados Unidos, que aumentaram tarifas sobre importações chinesas.

Dados recentes mostraram que os preços ao consumidor na China caíram para o menor nível em 13 meses, evidenciando pressões deflacionárias. O primeiro-ministro Li Qiang destacou que a meta de crescimento de cerca de 5% reflete a determinação do país em enfrentar dificuldades. Embora a reunião tenha um caráter cerimonial, as prioridades delineadas oferecem uma visão sobre como Pequim pretende garantir o crescimento econômico e a ascensão tecnológica em meio a tensões com os EUA.

A inteligência artificial (IA) foi um dos principais tópicos, impulsionada pelo sucesso da empresa DeepSeek. O governo anunciou um fundo estatal para apoiar inovações tecnológicas, prevendo atrair quase 1 trilhão de yuan (aproximadamente R$ 138 bilhões) em capital. O relatório de trabalho do governo enfatizou a necessidade de fomentar indústrias emergentes e melhorar a pesquisa e desenvolvimento, visando a autossuficiência tecnológica em resposta às restrições dos EUA.

Para apoiar a meta de crescimento, o governo elevará o déficit orçamentário para cerca de 4% do PIB, o maior em décadas. O premier Li afirmou que a demanda interna deve ser o motor principal do crescimento. Medidas para estimular o consumo incluem programas de troca de eletrodomésticos e criação de empregos. Apesar das incertezas, a mensagem de confiança de Pequim foi clara, com o ministro das Relações Exteriores, Wang Yi, afirmando que a China continuará avançando em suas ambições, mesmo diante de pressões externas.

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