06 de abr 2025
Tarifas elevadas podem encarecer superalimentos nos Estados Unidos, alertam especialistas
Novas tarifas de importação nos EUA afetarão superalimentos como azeite e nozes. Azeite, com tarifa de 20%, terá aumento significativo, impactando a saúde. Frutas vermelhas, com tarifas de até 25%, também devem encarecer rapidamente. Abacates, 60% importados do México, enfrentarão alta de preços semelhante à de 2022. Chocolate, com tarifas de até 21%, terá custos elevados devido a problemas climáticos.
As frutas vermelhas são apenas um dos alimentos saudáveis que ficarão mais caros devido às tarifas. (Foto: Getty Images)
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Os consumidores dos Estados Unidos enfrentarão aumentos significativos nos preços de superalimentos, como azeite, nozes, frutas vermelhas, abacates e chocolate, devido a novas tarifas de importação. Especialistas em economia alertam que essas tarifas, implementadas pelo governo, impactarão diretamente aqueles que buscam alimentos saudáveis e ricos em nutrientes. Embora os preços exatos sejam incertos, as previsões indicam que os custos desses produtos subirão.
O azeite, por exemplo, terá um aumento de 20% devido a tarifas aplicadas à União Europeia, onde estão localizadas as principais fontes, como Espanha, Itália e Grécia. O analista da indústria de alimentos Phil Lempert destacou que os preços do azeite já estão altos e devem subir ainda mais, afetando consumidores que valorizam suas propriedades saudáveis, como a redução do colesterol e o combate a doenças crônicas.
As nozes também devem sofrer aumentos, com as principais fontes localizadas em países como Vietnã e Brasil. As tarifas impactarão especialmente as castanhas de caju e as nozes de macadâmia. Além disso, as frutas vermelhas, que são amplamente importadas do México e Canadá, enfrentarão tarifas de 25%, o que pode resultar em preços mais altos para os consumidores.
Os abacates, cuja principal fonte é o México, também estão sob pressão devido a tarifas de 25%. A escassez de abacates em anos anteriores já havia elevado os preços, e a situação pode se repetir. Por fim, o chocolate, com tarifas de até 21% sobre as importações da Costa do Marfim e do Equador, também deve ficar mais caro, afetando tanto os amantes de chocolate quanto aqueles que consomem por seus benefícios à saúde.
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