22 de mai 2025

Jamie Dimon alerta sobre risco de pesadelo econômico persistente
Jamie Dimon, CEO do JPMorgan Chase, alerta para o risco de stagflação nos EUA, citando déficits orçamentários e remilitarização como fatores inflacionários. Ele critica a complacência do mercado e destaca a recente reavaliação da classificação de crédito dos EUA pela Moody's. Dimon acredita que as chances de stagflação são duas vezes maiores do que as estimativas de analistas, especialmente com o pacote fiscal proposto pela administração de Donald Trump. O executivo defende que o Federal Reserve deve agir com cautela em relação às taxas de juros, considerando a complexidade do cenário econômico atual.
Foto:Reprodução
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JPMorgan Chase CEO Jamie Dimon alertou para a possibilidade de stagflação nos Estados Unidos, destacando os riscos associados a déficits orçamentários elevados e a remilitarização global. Em entrevista à Bloomberg Television, Dimon enfatizou que o cenário econômico atual é preocupante, com a combinação de estagnação econômica e inflação crescente.
O executivo não fez previsões definitivas, mas afirmou que devemos estar preparados para essa possibilidade. Ele ressaltou que os déficits fiscais globais e a reestruturação do comércio são fatores que contribuem para a inflação, afirmando que essa situação não é exclusiva dos EUA. Dimon também criticou a complacência do mercado diante dos riscos econômicos, especialmente após a recente reavaliação da classificação de crédito dos EUA pela Moody's.
Em um contexto onde a administração do presidente Donald Trump busca aprovar um pacote fiscal que pode aumentar significativamente o déficit federal, Dimon acredita que as chances de stagflação são duas vezes maiores do que as estimativas de outros analistas. Ele observou que os efeitos das tarifas impostas pelo governo ainda não foram totalmente sentidos e que o Federal Reserve deve agir com cautela ao decidir sobre a taxa de juros, considerando os diversos fatores inflacionários em jogo.
Dimon concluiu que o Fed está fazendo a coisa certa ao esperar para ver como esses fatores impactarão a economia antes de tomar decisões sobre cortes ou aumentos nas taxas de juros.
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