05 de fev 2025
Dólar fecha em alta após doze quedas consecutivas, cotado a R$ 5,79; Lula fala sobre inflação
O dólar encerrou a quarta feira, 5, em alta de 0,40%, cotado a R$ 5,79, após doze quedas consecutivas. A valorização do dólar é impulsionada por incertezas geopolíticas, especialmente declarações de Donald Trump sobre a Faixa de Gaza. Resultados financeiros positivos de bancos brasileiros, como Itaú e Santander, contribuíram para a recuperação do mercado. Economistas projetam que o dólar deve permanecer entre R$ 5,80 e R$ 6,10 ao longo de 2025, devido a fatores internos e externos. A volatilidade do dólar reflete a instabilidade política e econômica global, afetando diretamente a inflação e a confiança no Brasil.
"No início da semana, o dólar completou um recorde de 12 sessões seguidas em queda. (Foto: Divulgação)"
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O dólar encerrou a quarta-feira, 5 de fevereiro de 2025, em alta de 0,40%, cotado a R$ 5,79, após doze sessões consecutivas de queda. A moeda americana havia atingido um pico de R$ 5,81 durante o dia, refletindo incertezas geopolíticas, especialmente após declarações do presidente dos EUA, Donald Trump, sobre a Faixa de Gaza. A guerra comercial entre EUA e China também continua a impactar o mercado, com a China retaliando tarifas americanas. No Brasil, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que a inflação está "razoavelmente controlada" e busca soluções para o aumento dos preços dos alimentos.
O Ibovespa, principal índice da B3, apresentou leve alta de 0,36%, alcançando 125.602 pontos, impulsionado pelos resultados positivos dos bancos, como o Santander, que reportou um lucro de R$ 3,85 bilhões no quarto trimestre de 2024, superando as expectativas. O Itaú também teve um desempenho positivo, com lucro líquido de R$ 10,88 bilhões, um aumento de 15% em relação ao ano anterior. As ações de grandes bancos, como Bradesco e Itaú, contribuíram para a recuperação do índice.
No cenário internacional, o mercado aguarda a divulgação do relatório de emprego dos EUA, que pode influenciar as decisões do Federal Reserve sobre a taxa de juros. Os pedidos semanais de auxílio-desemprego nos EUA aumentaram para 219 mil, indicando uma desaceleração no mercado de trabalho. Além disso, a expectativa de uma guerra comercial entre os EUA e a China continua a gerar incertezas, com a possibilidade de tarifas adicionais.
Os analistas destacam que a recente alta do dólar pode ser um movimento de correção, dado o contexto de incertezas fiscais no Brasil e a pressão inflacionária. A expectativa é que a moeda americana permaneça em torno de R$ 5,80 a R$ 6,10 ao longo do ano, com a possibilidade de atingir R$ 6,40 segundo algumas projeções. A situação fiscal do Brasil e as políticas tarifárias de Trump são fatores que continuam a influenciar a dinâmica cambial.
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