05 de mar 2025
Dólar recua 2,71% após Trump adiar tarifas sobre automóveis; Ibovespa avança 0,20%
O Ibovespa subiu 0,20% após o Carnaval, fechando a 123.047 pontos. O dólar caiu para R$ 5,7533, influenciado por adiamentos de tarifas de Trump. Ações de montadoras como Stellantis e Ford tiveram altas significativas. Expectativas de novas concessões tarifárias podem impactar o mercado global. Dados econômicos fracos nos EUA geram incerteza e podem afetar investimentos.
Fechamento dos mercados nesta quarta-feira (5) (Foto: Reprodução)
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O Ibovespa (IBOV) iniciou o mês de março com uma leve alta de 0,20%, fechando a 123.047 pontos na quarta-feira de cinzas (5). Essa valorização ocorreu mesmo com a queda de 3,65% nas ações da Petrobras (PETR4), que impactaram o índice. O dólar, por sua vez, apresentou uma queda significativa de 2,71%, sendo cotado a R$ 5,76, refletindo uma desvalorização global da moeda americana, que também teve um recuo de 1,14% no índice DXY.
Na quarta-feira, o governo dos Estados Unidos anunciou um adiamento de um mês na aplicação de tarifas sobre automóveis do México e Canadá, o que ajudou a melhorar o humor do mercado. As ações das montadoras, como Stellantis, Ford e General Motors, tiveram altas expressivas, com ganhos de 9,24%, 5,81% e 7,21%, respectivamente. Os principais índices de ações americanas também fecharam em alta, com o Dow Jones subindo 1,12%, o S&P 500 1,14% e o Nasdaq 1,46%.
O dólar abriu em leve queda nesta quinta-feira (6), cotado a R$ 5,7533, após um recuo acentuado no dia anterior. A desvalorização da moeda americana foi impulsionada pelo adiamento das tarifas de importação, que haviam sido implementadas na terça-feira. A expectativa é que a incerteza em torno das políticas tarifárias de Trump continue a influenciar o mercado, especialmente após dados econômicos que indicam uma desaceleração na criação de empregos nos EUA.
Analistas apontam que, apesar da queda recente do dólar, fatores internos, como problemas fiscais e instabilidades políticas no Brasil, podem limitar a desvalorização da moeda. O economista Alexandre Espírito Santo destacou que o "preço justo" do dólar está em torno de R$ 5,70, mas que a moeda pode flutuar para R$ 5,90 ou até R$ 6,00 devido ao cenário econômico complexo. O mercado aguarda também a decisão do Banco Central Europeu sobre a taxa de juros, que pode impactar a dinâmica global.
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