20 de mar 2025
Natura enfrenta reações mistas após resultados decepcionantes no quarto trimestre de 2024
Natura & Co enfrenta turbulência após resultados decepcionantes no 4T24, com ações caindo 30% e bancos reavaliando recomendações.
Foto: Reprodução
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Após a divulgação dos resultados decepcionantes do quarto trimestre de 2024 da Natura & Co (NTCO3), que não atenderam às expectativas do mercado, as ações da empresa sofreram uma queda significativa de até 30% em um único dia. A desvalorização, que acumulou 24,05% no ano, foi atribuída a uma revisão negativa das estimativas, redução nas expectativas de recuperação e uma abordagem de "vender primeiro, perguntar depois", conforme analisado pelo BBI. Apesar da reação do mercado, o BBI manteve a recomendação de compra, argumentando que a queda das ações pode não estar diretamente ligada às revisões, mas sim à falta de confiança dos investidores.
A XP Investimentos também optou por manter a recomendação de compra, com um preço-alvo de R$ 15 por ação, destacando que a Onda 2, que envolve ajustes comerciais e logísticos, pode impulsionar a expansão das margens. A empresa observou que o mercado desacelerou no quarto trimestre devido a um crescimento limitado do volume e um mix de produtos menos atrativo. No entanto, ainda existem alavancas para melhorar a rentabilidade, como a Onda 2 e a otimização de custos.
Por outro lado, o JPMorgan rebaixou sua recomendação de NTCO3 de overweight para neutro, reduzindo o preço-alvo de R$ 21 para R$ 11 após os resultados do 4T24, que ficaram aquém das expectativas. Os analistas do banco expressaram frustração com o Ebitda ajustado abaixo de 30% das estimativas, citando margens brutas e despesas elevadas como fatores preocupantes. Eles também notaram que a volatilidade dos lucros é comum em processos de reestruturação.
O Goldman Sachs seguiu a tendência de rebaixamento, alterando sua recomendação de compra para neutra, após a empresa reportar uma queda de margem maior do que o esperado. O banco destacou que a redução da visibilidade dos lucros e a necessidade de alocação de capital foram os principais fatores para essa revisão. Os analistas apontaram uma margem bruta mais baixa, aumento de gastos com vendas e marketing, e despesas de transformação como os principais desafios enfrentados pela Natura.
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