02 de jun 2025
Investidores buscam notas estruturadas para proteção e retorno em 2025
UBS recomenda notes autocallables com proteção contra perdas e vantagens fiscais, atraindo investidores em busca de diversificação.
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Os investidores estão em busca de alternativas que ofereçam proteção contra a desvalorização de ativos em um cenário de volatilidade nos mercados financeiros. A UBS destacou os notes autocallables com gatilho de redução como uma opção interessante para diversificação de portfólio.
Esses notes estruturados são ativos híbridos que combinam um instrumento de dívida com derivativos, atrelados ao desempenho de ativos como ações ou índices. Eles oferecem proteção contra perdas e retornos atrativos, sendo recomendados para investidores que podem mantê-los até a data de vencimento. Segundo Ashton Lawrence, planejador financeiro da Mariner Wealth Advisors, “as pessoas querem tanto a proteção contra perdas quanto a geração de renda”.
Vantagens dos Notes Autocallables
A UBS ressaltou os step-down trigger autocallable notes (SD-TANs) como uma estratégia eficaz para complementar portfólios que incluem ações e títulos. Daniel Scansaroli, chefe de estratégia de portfólio da UBS, afirmou que esses notes têm apresentado baixa correlação com outras classes de ativos, retornos atrativos e baixa probabilidade de perdas.
Um exemplo mencionado pela UBS é um note vinculado aos índices S&P 500 e EuroStoxx 50, com vencimento em cinco anos e retorno de 8,5%. Se ambos os índices estiverem acima do nível inicial após doze meses, o note é chamado, resultando no retorno do principal mais os 8,5%. A proteção contra perdas é garantida até uma queda de 25%.
Considerações Fiscais
Esses notes também apresentam vantagens fiscais. Os retornos são tratados como ganhos de capital de longo prazo, com uma alíquota máxima de 20%, em contraste com os juros de títulos, que podem ser tributados em até 37%. No entanto, os investidores devem estar cientes da complexidade desses produtos e da necessidade de manter o investimento até o vencimento.
Scansaroli alerta que, ao considerar a inclusão de investimentos estruturados no portfólio, é essencial avaliar objetivos, tolerância ao risco e necessidades de liquidez, já que os mercados secundários são limitados.
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