Economia

L'Oreal busca novas oportunidades nos EUA após decepções na China

A L'Oreal enfrenta queda nas vendas na China, representando 17% do total. A empresa planeja focar no crescimento do mercado dos EUA, com vendas em alta. O CEO, Nicolas Hieronimus, vê potencial nas populações jovens e diversas dos EUA. Vendas na Ásia do Norte caíram 3,6% no quarto trimestre, superando previsões. Apesar do otimismo, ações da L'Oreal caíram 4,5% após divulgação de resultados.

A loja global da L'Oreal é vista na Nanjing Road em 8 de maio de 2021 em Xangai, China. (Foto: Vcg | Visual China Group | Getty Images)

A loja global da L'Oreal é vista na Nanjing Road em 8 de maio de 2021 em Xangai, China. (Foto: Vcg | Visual China Group | Getty Images)

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A L'Oréal, maior grupo de beleza do mundo, anunciou que pretende reduzir sua dependência do consumidor chinês para crescimento, focando em oportunidades no mercado dos Estados Unidos. O CEO Nicolas Hieronimus afirmou que vê os EUA como "a terra das oportunidades" durante a apresentação dos resultados do quarto trimestre, onde a empresa relatou uma queda contínua nas vendas na Ásia do Norte, especialmente na China, descrita como "o grande desconhecido". As vendas na região caíram 3,6% em relação ao ano anterior, superando a expectativa de queda de 2,4% prevista por analistas.

Em 2024, o crescimento do mercado da L'Oréal na China continental deve cair cerca de 4%, enquanto o varejo de viagens na Ásia deve registrar uma queda de aproximadamente 10%. A participação da China nas vendas totais do grupo agora é de 17%, uma redução significativa em comparação aos anos anteriores. Hieronimus mencionou que a empresa já considera um mercado estagnado na China e que o varejo de viagens deve continuar desafiador, com a expectativa de que apenas surpresas positivas possam surgir.

Apesar das dificuldades no mercado chinês, as vendas globais da L'Oréal aumentaram 2,5%, totalizando 11,08 bilhões de euros (cerca de 11,49 bilhões de dólares) no quarto trimestre. As vendas nos EUA cresceram 1,4%, uma desaceleração em relação ao crescimento de 5,2% do trimestre anterior. Hieronimus expressou otimismo em relação ao potencial do mercado americano, especialmente entre as populações latinas e multirraciais, que devem gerar novas demandas de beleza.

O executivo também destacou a riqueza do consumidor americano como um fator que continuará impulsionando o crescimento da divisão de luxo da empresa. Embora tenha evitado comentar sobre as implicações de novas políticas comerciais dos EUA sob a administração de Donald Trump, Hieronimus reconheceu que existem "muitos desconhecidos" no ambiente macroeconômico. As vendas anuais da L'Oréal aumentaram 5,1%, totalizando 43,48 bilhões de euros, superando as previsões de 43,33 bilhões de euros. Contudo, as ações da empresa caíram 4,5% na sexta-feira, após os investidores analisarem os resultados, ampliando uma queda de mais de 20% no ano anterior.

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