Economia

Trump ordena estudo sobre tarifas para importações de cobre visando segurança nacional

Donald Trump assinou ação para investigar tarifas sobre o cobre, visando segurança nacional. A medida busca fortalecer a indústria de cobre dos EUA, impactando preços globais. China domina o mercado, respondendo por 44% do cobre refinado em 2024. Importações de cobre nos EUA representam 36% da demanda, com Chile como principal fornecedor. A ação pode reconfigurar cadeias de suprimentos e intensificar a guerra comercial.

Autoridades dos EUA argumentam que o dumping e o excesso de capacidade nos mercados mundiais vêm impactando a produção doméstica de cobre. (Foto: Qilai Shen/Bloomberg)

Autoridades dos EUA argumentam que o dumping e o excesso de capacidade nos mercados mundiais vêm impactando a produção doméstica de cobre. (Foto: Qilai Shen/Bloomberg)

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou uma ação executiva que orienta o Departamento de Comércio a investigar a possibilidade de tarifas sobre o cobre. Essa medida é parte de uma estratégia mais ampla para implementar taxas de importação setoriais, com o objetivo de reconfigurar as cadeias globais de suprimentos. Durante a assinatura, Trump afirmou que a ordem teria um “grande impacto”, destacando a necessidade de abordar questões de segurança nacional relacionadas à dependência de importações para a produção de cobre.

As autoridades do governo argumentam que o dumping e a excesso de capacidade nos mercados globais têm afetado a produção interna de cobre, essencial para sistemas de armas e outros produtos críticos. Em um briefing, foi mencionado que ainda é prematuro discutir detalhes sobre as tarifas potenciais. O cobre é vital para economias modernas, sendo amplamente utilizado na fiação elétrica, e analistas preveem que os preços devem aumentar devido à demanda crescente.

A investigação será conduzida sob a Seção 232 da Lei de Expansão do Comércio, que permite ao presidente impor restrições comerciais por motivos de segurança interna. Trump já aplicou tarifas de 25% sobre aço e alumínio, e o secretário de Comércio, Howard Lutnick, afirmou que a ação também visa revitalizar a indústria de cobre dos EUA, que tem enfrentado desafios devido à concorrência global.

Os Estados Unidos consumiram cerca de 1,6 milhão de toneladas de cobre refinado em 2024, dependendo significativamente de importações, principalmente do Chile, que representa 38% do total. Apesar de ter minas que produziram aproximadamente 850.000 toneladas de cobre primário no ano anterior, o país ainda precisa de importações para atender à demanda. Especialistas indicam que, com a produção doméstica limitada, a pressão sobre a oferta de cobre na China pode resultar em preços globais mais altos.

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