Economia

Emprego nos EUA cresce 151 mil em fevereiro, abaixo das expectativas do mercado

Em fevereiro, os EUA criaram 151 mil empregos, abaixo da expectativa de 159 mil. A taxa de desemprego subiu para 4,1%, com 7,1 milhões de desempregados. O setor de saúde liderou contratações, adicionando 63,1 mil postos de trabalho. O número de trabalhadores em tempo parcial por razões econômicas atingiu um pico. Cortes no governo podem resultar na perda de meio milhão de empregos até o ano.

Bandeira dos EUA (Foto: Tom Pennington/Getty Images/VEJA)

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Em fevereiro de 2024, os Estados Unidos registraram a criação de 151 mil postos de trabalho formais, conforme o relatório de emprego divulgado pelo Departamento de Estatísticas de Trabalho. O número ficou abaixo da expectativa de 159 mil vagas, com a taxa de desemprego subindo para 4,1%, enquanto 7,1 milhões de pessoas permanecem desempregadas. A revisão dos dados de janeiro também foi negativa, com a criação de apenas 125 mil empregos ao invés dos 143 mil inicialmente reportados.

O setor de saúde e assistência social liderou a geração de empregos, adicionando 63,100 postos, o que representa o quinto mês consecutivo de crescimento significativo. Quando se considera a educação privada, o total sobe para 73 mil. Julia Pollak, economista-chefe da ZipRecruiter, destacou que esse crescimento é resultado de uma recuperação pós-pandemia, onde muitos hospitais não puderam contratar devido a margens de lucro negativas.

Por outro lado, setores como varejo e hospitalidade enfrentaram perdas, com 6,300 e 16,000 empregos eliminados, respectivamente. O relatório também revelou que o número de americanos com múltiplos empregos atingiu um recorde de 8,9 milhões, refletindo um mercado de trabalho em transformação, com um aumento no trabalho em tempo parcial por razões econômicas.

As políticas do governo, incluindo cortes no setor público, têm gerado incertezas sobre o futuro do emprego. Economistas alertam que os Estados Unidos podem perder mais de 500 mil empregos até o final do ano devido a essas medidas. A inflação persistente e a redução dos gastos dos consumidores também podem impactar negativamente as contratações, enquanto o aumento dos ganhos médios por hora em 0,3% pode não ser suficiente para mitigar os efeitos da desaceleração econômica.

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