08 de abr 2025
Ações da Gol e Azul disparam após perdão de R$ 6 bilhões em dívidas com a União
Gol e Azul recebem perdão de R$ 6 bilhões em dívidas, mas governo planeja liberar R$ 4 bilhões em empréstimos sem consultar passageiros.
Aeronaves da Gol e Tam no Aeroporto de Congonhas, São Paulo (Foto: Reinaldo Canato/VEJA.com)
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As empresas aéreas brasileiras Gol e Azul iniciaram 2025 com uma boa notícia: receberam da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) o perdão de quase R$ 6 bilhões em dívidas com a União, além de um novo parcelamento em 120 parcelas. A maior parte dessa dívida estava relacionada às tarifas de navegação, que representavam 30% das obrigações da Gol e quase 50% da Azul.
Apesar do alívio financeiro, as companhias continuam a pressionar o governo federal por mais apoio. Recentemente, o Secretário de Aviação Civil, Tomé Franca, convocou uma reunião do Comitê Gestor do Fundo Nacional de Aviação Civil (FNAC) para discutir a liberação de R$ 4 bilhões em empréstimos via Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). No entanto, os passageiros não foram consultados sobre essas medidas.
O governo federal parece focado em atender às demandas das aéreas, que ainda buscam mais recursos. Além disso, há discussões sobre uma possível fusão entre Gol e Azul, com defensores argumentando que as marcas poderiam ser mantidas separadas, evitando assim a falta de concorrência e o aumento de preços para os consumidores.
Essa situação levanta questões sobre a sustentabilidade do setor aéreo e a necessidade de um equilíbrio entre o apoio governamental e os interesses dos passageiros. As ações de Gol e Azul, que subiram após o anúncio do perdão das dívidas, refletem a expectativa do mercado em relação à recuperação das empresas.
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