Economia

Privatizações no setor funerário geram polêmica sobre aumento de preços e eficiência

Privatizações no mercado funerário geram polêmica; João Paulo Oliveira defende modelo de concessão como solução para atender população carente.

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O mercado funerário brasileiro está passando por um processo de privatização, com a entrada de fundos de investimento e consultorias. Essa mudança gera debates sobre a mercantilização dos serviços funerários. O empresário João Paulo Oliveira, da Colina dos Ipês, defende a privatização, afirmando que o modelo de concessão visa proteger a população carente.

Oliveira, que administra a concessão do cemitério de Cotia, em São Paulo, destaca que o aumento dos preços é uma crítica comum, mas justifica que é necessário custear serviços essenciais. Ele compara a situação a rodovias, onde a qualidade tem um custo. O modelo de concessão prevê que a população de baixa renda tenha acesso a serviços funerários gratuitos, incluindo caixão e sepultamento.

Eficiência e Comparações

O empresário argumenta que a gestão privada é mais eficiente. Em Cotia, a prefeitura operava com mais de setenta funcionários, enquanto sua empresa realiza o mesmo serviço com apenas quarenta. Oliveira também aponta que o Brasil está atrasado em relação a outros países, como os Estados Unidos, onde o mercado funerário é mais liberal e menos burocrático.

A pandemia de Covid-19 aumentou a demanda por planos funerários, levando à profissionalização do setor. A aprovação da lei de planos funerários em dois mil e dezesseis facilitou o crescimento de empresas no ramo. Oliveira afirma que a Colina dos Ipês cresceu mais de 20% ao ano nos últimos dez anos, embora não divulgue o faturamento anual.

Mudanças no Comportamento

Mudanças nos hábitos de velório também são notadas. Antigamente, o tempo de velório era de seis horas, mas atualmente as famílias preferem cerimônias mais rápidas, refletindo uma busca por agilidade. Oliveira ressalta que, apesar da modernidade, o luto deve ser vivido e não apressado.

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