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Cresce o número de transações de arte contemporânea em 2024, mas caem vendas acima de $1 milhão

Vendas de arte global em 2023 24 retornaram a níveis pré pandêmicos, com menos recordes. Hong Kong registrou queda de 32% nas vendas de arte contemporânea, afetando o mercado. Índia teve aumento de 122% nas vendas de obras contemporâneas, destacando se globalmente. Segmento de arte de $5 mil a $10 mil se mostrou estável, representando 6% das transações. Artistas jovens enfrentam dificuldades de venda, enquanto obras de alto valor caem em transações.

A venda noturna de arte moderna e contemporânea da Sotheby's em Londres gerou mais de £62,5 milhões, um pouco abaixo da estimativa alta de £66 milhões da leilão. (Foto: Cortesia da Sotheby's)

A venda noturna de arte moderna e contemporânea da Sotheby's em Londres gerou mais de £62,5 milhões, um pouco abaixo da estimativa alta de £66 milhões da leilão. (Foto: Cortesia da Sotheby's)

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No ano fiscal de 2023–24, as vendas globais de arte retornaram aos níveis pré-pandemia, conforme um novo relatório da Artprice. Embora tenham sido registrados menos recordes em leilões, o número de transações de baixo valor aumentou significativamente. O relatório destaca que a categoria Ultra-Contemporary, que abrange obras dos últimos vinte anos, teve uma oferta reduzida, dificultando a venda de artistas com menos de 40 anos. A sensibilidade dos compradores em relação aos preços, exacerbada por novas tarifas implementadas pelo governo Trump, resultou em uma atividade mais lenta no mercado.

Os ganhos do mercado de arte contemporânea em 2024 totalizaram $1,89 bilhão, com 132 mil transações bem-sucedidas e uma taxa de venda de 65%. A categoria de arte contemporânea representou 17% do mercado, com o segmento de preços entre $5.000 e $10.000 destacando-se pela estabilidade, respondendo por 6% das transações. Em contrapartida, houve uma queda de 21% nas transações de obras contemporâneas de alto valor, acima de $50.000.

Mais de 81% das obras contemporâneas vendidas estavam precificadas abaixo de $5.000, e 57% delas, ou mais de 75 mil, custaram menos de $1.000. O número de obras vendidas por $1 milhão caiu para 224, uma redução em relação às 372 do mesmo período dois anos atrás. O relatório também aponta uma queda de 32% nas vendas anuais em Hong Kong, que, apesar de ter arrecadado $282 milhões, superou Londres, que obteve $270 milhões.

A atividade em Hong Kong foi impulsionada pela inauguração de uma nova galeria da Hauser & Wirth e pela reformulação dos espaços dos leilões. Contudo, os resultados foram decepcionantes, com leilões como o “No Regrets” da Christie’s apresentando vendas abaixo das expectativas. Em contraste, a venda moderna e contemporânea da Phillips em Hong Kong, realizada em 31 de maio, teve sucesso, com 23 de 24 lotes vendidos por um total de $26,8 milhões. O mercado de arte na Índia também se destacou, com um aumento de 122% nas vendas de obras contemporâneas, totalizando $13,4 milhões, posicionando o país próximo ao Top 10 dos mercados mais importantes de arte contemporânea.

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