10 de mai 2025
TEFAF busca diversificar mercado de arte com novas propostas e artistas emergentes
TEFAF inova ao incluir artistas jovens e obras acessíveis, mesmo em meio à queda nas vendas de arte. O que isso significa para o mercado?
Anna Weyant, Pulseira de Pérolas, 2025. (Foto: Gagosian)
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A TEFAF (The European Fine Art Fair) realiza sua edição em Nova York, buscando diversificar seu público ao apresentar obras de artistas mais jovens e de menor valor. O evento, que ocorre em meio a um cenário de queda nas vendas de arte, atraiu colecionadores e curadores renomados.
Will Korner, responsável pela operação da TEFAF na Holanda, destacou a intenção de mudar a imagem da feira, que tradicionalmente foca em obras de alto valor. Ele afirmou que a feira está atenta a outras partes do mercado, além dos grandes negócios. Entre os expositores, a galeria Sprüth Magers apostou na artista Anne Imhof, cujas obras foram vendidas por valores que variam de €250 mil a preços mais acessíveis.
A Lisson Gallery também se destacou, vendendo uma pintura de Sean Scully por $500 mil e apresentando o artista brasileiro Dalton Paula. A Gagosian trouxe a jovem artista Anna Weyant, cujas pequenas pinturas foram vendidas, embora sem divulgação de preços.
Ruth Asawa, artista reconhecida do pós-guerra, teve quatro esculturas vendidas por valores entre $320 mil e $2,8 milhões. Apesar de um relatório indicar uma queda de 12% nas vendas globais de arte, Korner afirmou que a desaceleração não afeta todos os segmentos do mercado.
Os expositores estão enfrentando um ambiente desafiador, com custos operacionais em alta. O galerista Thaddeus Ropac mencionou que as vendas estão ocorrendo de forma mais lenta, mas com um público mais experiente, o que permite decisões mais ponderadas. Ele relatou vendas de obras que totalizaram $730 mil em sua galeria.
A TEFAF, com suas 91 galerias, continua a ser um espaço importante para a arte contemporânea, mesmo em tempos de incerteza econômica.
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