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12 de ago 2025

Jordânia, Síria e EUA debatem reconstrução da Síria após confrontos mortais

Reunião entre autoridades da Jordânia, Síria e EUA visa garantir segurança e revitalizar infraestrutura após anos de conflito devastador

Ministro das Relações Exteriores da Jordânia, Ayman Safadi, ao centro à direita, se encontra com o Embaixador dos EUA na Turquia e Enviado Especial para a Síria, Tom Barrack, ao centro à esquerda, em Amã, Jordânia, na terça-feira, 12 de agosto de 2025. (Foto: AP Photo/Delara Shakib)

Ministro das Relações Exteriores da Jordânia, Ayman Safadi, ao centro à direita, se encontra com o Embaixador dos EUA na Turquia e Enviado Especial para a Síria, Tom Barrack, ao centro à esquerda, em Amã, Jordânia, na terça-feira, 12 de agosto de 2025. (Foto: AP Photo/Delara Shakib)

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Autoridades da Jordânia, Síria e EUA discutem reconstrução da Síria

Em uma reunião realizada em Amã, autoridades da Jordânia, Síria e Estados Unidos abordaram a reconstrução da Síria, focando na segurança do país após confrontos mortais recentes. O encontro, que contou com os ministros das Relações Exteriores da Jordânia e Síria, além do enviado especial dos EUA, Tom Barrack, ocorreu após uma série de discussões em julho sobre um cessar-fogo que pôs fim a dias de violência na província de Sweida, resultando em centenas de mortes.

A Síria enfrenta desafios econômicos e sociais significativos desde o início da guerra civil em 2011, que resultou na queda do governo de Bashar Assad. A ONU estimou em 2017 que seriam necessários pelo menos US$ 250 bilhões para a reconstrução do país, mas especialistas agora sugerem que esse valor pode ultrapassar US$ 400 bilhões.

Investimentos e infraestrutura

Nos últimos meses, países como Arábia Saudita e Catar prometeram investimentos bilionários para revitalizar a infraestrutura síria. Além disso, o ministro de Energia da Síria, Mohammed al-Bashir, discutiu com seu homólogo iraquiano, Hayan Abdel-Ghani, a possibilidade de reativar um oleoduto entre a cidade de Kirkuk, no Iraque, e a costa síria, onde está localizada uma das refinarias do país.

Al-Bashir revelou que a Síria importa 3 milhões de barris de petróleo por mês, além de sua própria produção, para atender à demanda interna. O ministro iraquiano indicou que as duas nações poderiam avaliar a viabilidade de restaurar o oleoduto danificado ou até mesmo construir um novo.

Antes do conflito, o setor de petróleo era um dos pilares da economia síria, com uma produção de cerca de 380 mil barris diários e exportações que geravam mais de US$ 3 bilhões em 2010. Desde então, a indústria sofreu severos danos, complicando ainda mais a recuperação econômica do país.

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