Mocktails ganham destaque em bares e restaurantes com opções criativas e saborosas

Durante a pandemia, o mercado de drinques não alcoólicos cresceu, mesmo com o aumento nas vendas de bebidas alcoólicas. A WGSN, empresa de pesquisa de tendências, aponta que essa mudança reflete a busca por bem-estar dos consumidores. O termo “mocktail” surgiu nos anos 1980, mas atualmente esses drinques estão presentes em diversos cardápios de bares e restaurantes, oferecendo experiências de sabor semelhantes às dos coquetéis tradicionais.

O mixologista Tai Barbin destaca que um mocktail deve ter camadas de sabor, equilibrando acidez, amargor e dulçor. Rausley Cler, bartender do Boteco Colinda, explica que esses drinques incluem todos os elementos de um coquetel, exceto o álcool, e normalmente têm mais de dois ingredientes. Em contraste, bebidas não alcoólicas tendem a ser mais simples. Vários estabelecimentos no Rio de Janeiro oferecem opções criativas, como o Like a Real Virgin e o Below Zero, ambos a R$ 21, e o Xodó, a R$ 14.

No Meza, em Botafogo, o Meu Sabiá (R$ 17) é uma das opções, enquanto o mojito fresh (R$ 16) se destaca no bar entre as ruas Mena Barreto e Sorocaba. O Cranberry Splash (R$ 32) é uma sugestão do Parque do Flamengo, e o Lenire (R$ 28) é um dos mocktails do restaurante italiano em Ipanema. Além disso, o Hocus Pocus, em Botafogo, apresenta drinques como o Elixir de Frutas Vermelhas (R$ 24) e o Elixir de Manga (R$ 24), ambos frutados e refrescantes.

O Casa Horto, no Jardim Botânico, permite que os clientes personalizem seus drinques sem álcool. O gastrobar de Copacabana oferece a opção de fazer todos os drinques sem álcool, enquanto o bar em homenagem a Zeca Pagodinho apresenta o Verão In Zeca (R$ 28). Com uma variedade de sabores e combinações, os mocktails se consolidam como uma alternativa sofisticada e saborosa para quem busca opções sem álcool.