22 de jan 2025
Empresário é assassinado em briga por vaga de garagem em hotel na Barra, revela laudo
O empresário Marcelo dos Anjos Abitan da Silva foi assassinado no Rio de Janeiro. O laudo do IML confirmou que ele levou três tiros, dois pelas costas. A discussão entre Marcelo e o policial Raphael Gedeão começou por um carro bloqueando a garagem. O policial foi preso temporariamente por 30 dias para investigação do crime. Testemunhas e câmeras de segurança foram cruciais para entender os eventos da noite.
O empresário e assessor parlamentar Marcelo dos Anjos Abitan da Silva, de 49 anos, foi morto a tiros na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio (Foto: Reprodução / Instagram)
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O empresário e assessor parlamentar Marcelo dos Anjos Abitan da Silva foi assassinado na madrugada de domingo, após ser atingido por três tiros, dois deles pelas costas. O laudo do Instituto Médico Legal (IML) confirmou que a causa da morte foi uma hemorragia interna provocada pelos disparos. O autor do crime, o policial civil Raphael Pinto Ferreira Gedeão, foi preso temporariamente nesta terça-feira. A discussão entre os dois ocorreu devido ao bloqueio da garagem do Wyndham Rio Barra, onde Marcelo estava hospedado.
Testemunhas relataram que Marcelo, ao tentar entrar no hotel, se deparou com um carro que impedia a passagem, pertencente a Raphael, que não havia atualizado seu cadastro no local. Após buzinar por alguns minutos, a discussão começou. Imagens de câmeras de segurança mostram o momento em que Raphael, após uma troca de palavras, saca uma pistola e dispara contra Marcelo, que ainda tentou se afastar após ser atingido. O policial permaneceu no local por cerca de dez minutos antes de fugir.
A Delegacia de Homicídios solicitou a prisão de Raphael na mesma noite do crime. O juiz de plantão, Orlando Eliazaro Feitosa, determinou a detenção por 30 dias para garantir a elucidação dos fatos e a coleta de provas, considerando que a liberdade do policial poderia comprometer a investigação. O advogado de Raphael, Saulo Carvalho, afirmou que o policial se colocou à disposição das autoridades e contatou os órgãos de segurança após o incidente.
O perito Nelson Massini analisou o laudo e explicou que os projéteis atingiram órgãos vitais, como fígado e rim, e que o tiro frontal indicava que o atirador estava em posição de tiro, enquanto a vítima estava parada. A situação gerou grande repercussão, evidenciando a gravidade do caso e a necessidade de uma investigação minuciosa.
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