26 de jan 2025
Jovem baleada pela PRF no Natal deixa CTI e já consegue falar e andar
Juliana Leite Rangel, de 26 anos, foi baleada por policiais rodoviários federais em Duque de Caxias na véspera de Natal, durante uma abordagem equivocada. Após um mês internada, Juliana deixou o Centro de Terapia Intensiva (CTI) e apresentou recuperação surpreendente, já conseguindo se comunicar e andar com auxílio. A abordagem policial resultou em mais de 30 disparos, com os agentes alegando erro ao supor que o veículo da família estava envolvido em disparos anteriores. A investigação sobre a conduta dos policiais segue, com os envolvidos afastados e suas armas apreendidas para perícia. Juliana expressou desejo de justiça e agradeceu pelo apoio recebido, sonhando em retomar sua vida normal como agente de saúde.
Juliana Rangel e a mãe, Dayse, no Hospital Municipalizado Adão Pereira Nunes (Foto: Reprodução)
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Juliana Leite Rangel, de 26 anos, que foi baleada na cabeça por policiais rodoviários federais na véspera de Natal em Duque de Caxias, deixou o Centro de Terapia Intensiva (CTI) no último sábado, 25. Internada no Hospital Municipalizado Adão Pereira Nunes desde o dia do incidente, Juliana surpreendeu a equipe médica com sua recuperação, já conseguindo respirar sem ventilação mecânica e caminhar com auxílio. O boletim médico indica que ela está lúcida e interagindo bem, sem novos déficits neurológicos.
O ataque ocorreu quando Juliana e sua família se dirigiam a Niterói para a ceia de Natal. O carro foi alvo de mais de 30 disparos durante uma abordagem equivocada da PRF, que alegou ter confundido o veículo com um que estaria envolvido em disparos na região. O pai de Juliana, Alexandre Rangel, relatou momentos de desespero, afirmando que precisou se deitar para se proteger enquanto dirigia o carro até o acostamento.
As investigações sobre o caso estão sendo conduzidas pela Polícia Federal e pela Corregedoria da PRF. Os policiais envolvidos foram afastados e as armas utilizadas estão sendo periciadas. A abordagem foi realizada por três agentes, que alegaram ter agido em legítima defesa, acreditando que o carro da família havia disparado primeiro. A conduta dos policiais está sob análise do Ministério Público Federal.
Juliana, que já começou a se comunicar e expressou seu desejo de voltar à vida normal, também comentou sobre o apoio que recebeu durante sua internação. Ela espera que os responsáveis pelo ataque sejam punidos e que sua história possa servir de alerta sobre a importância da responsabilidade nas ações policiais. A jovem segue em tratamento e reabilitação, com previsão de alta em algumas semanas.
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