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Juliana Rangel sobre ataque da PRF: 'Antes admirava, agora quero justiça'

Juliana Leite Rangel, de 26 anos, foi ferida em tiroteio da PRF na BR 040. Após 44 dias internada, ela precisa de fisioterapia e acompanhamento médico. A família criou vaquinha online para cobrir despesas e busca apoio jurídico. PRF investiga conduta dos agentes; caso está sob análise do Ministério Público. Juliana planeja fazer faculdade de medicina para ajudar outras pessoas.

Juliana ficou em estado gravíssimo, mas se recuperou e teve alta. (Foto: Arquivo pessoal)

Juliana ficou em estado gravíssimo, mas se recuperou e teve alta. (Foto: Arquivo pessoal)

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Era véspera de Natal quando Juliana Leite Rangel, de 26 anos, sofreu um grave incidente ao ser atingida na cabeça por disparos da Polícia Rodoviária Federal (PRF). O carro da família foi alvejado enquanto se dirigiam a Niterói, na BR-040, em Duque de Caxias. Juliana e seu pai, Alexandre Rangel, foram feridos, e a jovem passou 44 dias internada no Hospital Adão Pereira Nunes, onde seu estado foi considerado gravíssimo.

Durante a internação, Juliana relatou que inicialmente pensou que os tiros eram parte de um assalto. Em entrevista, ela expressou sua incredulidade com a ação da PRF, afirmando que “antes admirava a PRF” e que não esperava tal violência. O pai dela revelou que mais de 30 tiros foram disparados, e a PRF alegou que o carro da família teria atirado primeiro. Juliana destacou que foram os policiais militares que a socorreram, enquanto a PRF não prestou assistência.

Agora recuperada, Juliana enfrenta o desafio de reaprender atividades básicas, necessitando de fisioterapia e acompanhamento médico. A família, que já enfrentava dificuldades financeiras, decidiu criar uma vaquinha online para ajudar nas despesas. Juliana, que sonha em fazer faculdade de medicina, declarou estar “muito grata por estar viva” e deseja se recuperar rapidamente.

A PRF informou que os agentes envolvidos permanecem afastados e que a conduta deles está sob investigação do Ministério Público Federal, que iniciou o processo no dia 25 de dezembro. O superintendente da PRF no Rio, Vitor Almada, confirmou que os agentes estavam armados com fuzis e uma pistola automática durante a patrulha. A família de Juliana já está em contato com advogados para discutir possíveis ações legais contra o Estado.

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