10 de mai 2025
Médico e mãe são presos por suspeita de envenenamento de professora em Ribeirão Preto
Investigação aponta que sogra de Larissa Rodrigues buscou chumbinho antes do envenenamento; marido e mãe estão presos por homicídio.
Professora foi achada morta, e marido e sogra são suspeitos de envenená-la (Foto: Polícia Civil, Redes Sociais e EPTV)
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Larissa Rodrigues foi encontrada morta em Ribeirão Preto (SP) em março, com laudo toxicológico indicando envenenamento por chumbinho. O marido, Luiz Antonio Garnica, e sua mãe, Elizabete Arrabaça, foram presos por suspeita de homicídio qualificado.
A investigação revelou que Elizabete procurou chumbinho antes da morte de Larissa e foi a última a vê-la viva. Mensagens de Larissa indicam que ela estava com sintomas como diarreia e vômito, e que estava sendo medicada pelo marido e pela sogra. A Polícia Civil apura se a sogra envenenou Larissa aos poucos, já que a professora relatou que se sentia mal após as visitas de Elizabete.
O promotor de Justiça, Marcus Tulio Nicolino, afirmou que a motivação do crime pode estar relacionada ao pedido de divórcio de Larissa. A professora havia enviado mensagens ao marido na véspera de sua morte, sugerindo que entrariam em contato com um advogado. O médico, em depoimento, negou qualquer comportamento violento e afirmou que nunca houve brigas entre o casal.
A investigação também levanta a possibilidade de que a irmã de Luiz, Nathalia Garnica, que morreu em fevereiro, tenha sido envenenada. Inicialmente, a causa da morte foi atribuída a um infarto. A polícia planeja solicitar a exumação do corpo para realizar um exame toxicológico.
Luiz e Elizabete foram presos temporariamente e permanecem sob investigação. O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) manteve as prisões após audiência de custódia. Elizabete, ao ser levada à delegacia, passou mal e foi socorrida, mas retornou à prisão posteriormente. A apuração continua, com laudos do Instituto Médico Legal (IML) e do Instituto de Criminalística (IC) sendo analisados.
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