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Janeiro de 2025 registra recorde de temperatura global, superando 1,75°C acima do normal

Janeiro de 2025 registrou a temperatura média de 13,23°C, recorde histórico. O mês foi 1,75°C acima do nível pré industrial, 18º consecutivo acima de 1,5°C. Gelo marinho do Ártico atingiu menor extensão para janeiro, 6% abaixo da média. La Niña não teve efeito esperado, mantendo altas temperaturas globais. Eventos climáticos extremos incluem inundações na Europa e secas na América do Sul.

No último ano, mais de 40 mil pessoas morreram devido ao calor (Foto: REUTERS/Marcelo del Pozo/Reprodução)

No último ano, mais de 40 mil pessoas morreram devido ao calor (Foto: REUTERS/Marcelo del Pozo/Reprodução)

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Janeiro de 2025 registrou o mês mais quente da história, com uma temperatura média global de 13,23°C, conforme anunciado pelo Copernicus Climate Change Service (C3S) nesta quinta-feira, 6. O aumento de 1,75°C em relação ao período pré-industrial (1850-1900) marca o 18º mês consecutivo em que a temperatura média global supera a meta de 1,5°C estabelecida pelo Acordo de Paris. Apesar do surgimento do fenômeno La Niña, que normalmente resfria as temperaturas, o calor persistiu.

A temperatura média da superfície do mar também foi elevada, atingindo 20,78°C, apenas 0,19°C abaixo do recorde de janeiro de 2024. Samantha Burgess, do Centro Europeu de Previsões Meteorológicas, destacou que, mesmo com a presença de La Niña, as temperaturas continuaram a ser surpreendentes, refletindo um padrão de aquecimento global contínuo. O gelo marinho no Ártico alcançou sua menor extensão para o mês, 6% abaixo da média, enquanto a Antártida apresentou uma extensão de gelo marinho 5% abaixo da média histórica.

As condições climáticas variaram globalmente, com chuvas intensas e inundações em partes da Europa Ocidental, enquanto o norte do Reino Unido e a Irlanda enfrentaram secas. Regiões como o sul da América do Sul, África e Austrália também registraram temperaturas acima da média. Em contrapartida, os Estados Unidos e áreas do sudeste asiático apresentaram temperaturas abaixo do normal. O climatologista José Marengo alertou que a instabilidade climática deve persistir ao longo de 2025, destacando a influência das águas quentes do Atlântico no clima da América do Sul.

A análise dos dados sugere que, embora o La Niña tenha se manifestado, sua influência foi limitada, e a expectativa é que o calor continue a ser uma característica marcante do clima global. A situação ressalta a necessidade urgente de ações para mitigar as emissões de gases de efeito estufa, uma vez que a mudança climática associada à atividade humana continua a impactar os padrões climáticos em todo o mundo.

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