26 de jan 2025
Sobreviventes do Holocausto compartilham suas histórias e alertam sobre o antissemitismo atual
Naftali Furst, sobrevivente de Auschwitz, rompeu o silêncio após o ataque de 7 de outubro. O Holocausto, que vitimou 6 milhões de judeus, é lembrado como alerta contra o antissemitismo. Furst e outros sobreviventes expressam preocupação com o futuro de Israel e o aumento do ódio. Eles compartilham experiências para garantir que a história do Holocausto não seja esquecida. A resiliência dos sobreviventes destaca a importância da memória histórica em tempos de crise.
Reportagem mostra o recomeço dos sobreviventes do Holocausto em Israel (Foto: AFP)
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Naftali Furst, sobrevivente de Auschwitz, de 92 anos, decidiu compartilhar sua história após o ataque do Hamas em 7 de outubro, que afetou sua neta no kibutz Kfar Aza. Ele alerta sobre o aumento do antissemitismo, afirmando: "Se esquecermos nossa história, corremos o risco de vê-la se repetir." Furst, que foi preso aos dez anos e libertado em 1945, destaca a importância de manter viva a memória do Holocausto, temendo que se torne apenas uma página da História.
O campo de Auschwitz, onde mais de um milhão de judeus foram assassinados, simboliza os horrores do Holocausto. Atualmente, cerca de 130.000 sobreviventes vivem em Israel, muitos deles reconstruindo suas vidas após experiências traumáticas. Mirjam Bolle, de 107 anos, também compartilha sua história, lembrando-se da deportação e da libertação em 1944. Ela expressa preocupação com o antissemitismo crescente na Europa, afirmando que Israel é o lugar mais seguro para os judeus.
Dan Hadani, de 100 anos, relata que trabalhou incessantemente para escapar dos pesadelos do passado. Ele perdeu toda a sua família durante a guerra e, após a libertação, emigrou para Israel, onde se tornou um fotógrafo renomado. Hadani acredita que o testemunho dos sobreviventes é crucial para garantir que o Holocausto não seja esquecido, alertando que "o Holocausto poderia se repetir."
Abraham Wassertheil, de 96 anos, e Eva Erben, de 94 anos, também compartilham suas experiências. Wassertheil, que perdeu toda a família, encontrou paz em sua vida atual, enquanto Erben, que sobreviveu a Theresienstadt, enfatiza a importância de viver plenamente. Desde o ataque de outubro, ela se dedica a "defender Israel," expressando preocupação com a percepção do país no mundo.
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