10 de mar 2025
EUA se aproximam do leilão do superiate 'Amadea' do bilionário russo Suleiman Kerimov
O iate 'Amadea', avaliado em até US$ 300 milhões, é alvo de confisco nos EUA. Juiz decidiu que Eduard Khudainatov não é o verdadeiro proprietário do iate. A apreensão é parte da estratégia do governo Biden contra bilionários russos. Custos de manutenção do iate chegam a quase US$ 750 mil mensais para os EUA. Kerimov, bilionário russo, possui patrimônio de US$ 8,9 bilhões, segundo Bloomberg.
Superiate russo confiscado pelas autoridades americanas está mais perto de ser leiloado. (Foto: Divulgação/Lurssen)
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Os Estados Unidos estão próximos de leiloar o superiate 'Amadea', de 106 metros, pertencente ao bilionário russo Suleiman Kerimov, após decisão judicial que negou os direitos de um outro russo, Eduard Khudainatov, que alegava ser o proprietário. A decisão, proferida nesta segunda-feira, faz parte da estratégia do governo Biden para apreender ativos de oligarcas russos vinculados à guerra na Ucrânia. O iate foi confiscado em Fiji em 2022, a pedido dos EUA, que afirmam que Kerimov é o verdadeiro dono.
Khudainatov, ex-chefe da Rosneft, não está sob sanções americanas e alegou que o iate lhe pertencia. No entanto, o governo dos EUA argumentou que ele era apenas um "proprietário de fachada", ocultando a verdadeira propriedade de Kerimov. O juiz Dale Ho, do tribunal distrital de Manhattan, concluiu que a propriedade do 'Amadea' foi transferida para uma empresa ligada a Kerimov após um pagamento de €225 milhões (aproximadamente US$ 244 milhões), invalidando a reivindicação de Khudainatov.
O iate, que custa cerca de US$ 750 mil por mês em manutenção e seguro, permanece sob custódia em San Diego. Avaliações indicam que seu valor de mercado é de US$ 230 milhões, embora estimativas anteriores o colocassem em US$ 300 milhões. Durante a audiência, a advogada do Departamento de Justiça, Rachael Doud, afirmou que Kerimov comprou o iate por meio de intermediários em 2021, enquanto a defesa de Khudainatov classificou a apreensão como "ilegal" e uma falha política.
A força-tarefa KleptoCapture, criada em março de 2022, visa perseguir ativos de magnatas russos. Contudo, a incerteza paira sobre os esforços do governo para impor sanções, especialmente após o desmantelamento do grupo pela procuradora-geral de Donald Trump, Pam Bondi. O futuro das sanções e apreensões de ativos russos permanece indefinido, com a legislação que permite o uso de fundos apreendidos para ajuda à Ucrânia prestes a expirar em maio.
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