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Eduardo Paes articula acordo para aumentar investimentos em São Gonçalo e Itaboraí

Eduardo Paes busca abrir mão de royalties do petróleo para fortalecer sua influência em São Gonçalo, enfrentando resistência política.

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A Secretaria Estadual de Cidades, sob a liderança do deputado estadual Douglas Ruas (PL), destina 95% de suas verbas de obras a municípios aliados, com R$ 1,3 bilhão dos R$ 1,4 bilhão em contratos ativos focados em apenas sete cidades. São Gonçalo é a principal beneficiada, recebendo mais da metade desse investimento. O prefeito da cidade, Capitão Nelson (PL), é pai do secretário, o que levanta questões sobre a alocação de recursos.

O prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD), busca um acordo para abrir mão de royalties do petróleo em favor de São Gonçalo, visando aumentar sua influência na região. Essa estratégia ocorre em um cenário de resistência por parte de aliados e vereadores. Mais da metade dos recursos da Secretaria de Cidades, R$ 773 milhões, foi destinada a obras em São Gonçalo, um reduto eleitoral crucial para o grupo político de Rodrigo Bacellar (União), presidente da Alerj.

A Secretaria de Cidades foi criada em 2023 pelo governador Cláudio Castro (PL) para acomodar o deputado federal Altineu Côrtes, que indicou Douglas Ruas para o cargo. A pasta já enfrenta críticas de prefeitos aliados sobre o baixo investimento em suas cidades. Apesar disso, Paes acredita que pode reverter a situação e está disposto a abdicar de cerca de R$ 150 milhões em royalties, contando com o apoio de Washington Quaquá (PT) para aumentar o montante em negociação.

A discussão sobre a distribuição dos royalties ocorre em meio a um julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a mudança dos critérios de alocação, que pode impactar significativamente as receitas de várias cidades. O prefeito de Niterói, Rodrigo Neves (PDT), aliado de Paes, resiste à proposta, que prevê uma redução de R$ 600 milhões na receita anual de sua cidade. A Câmara do Rio também se manifesta, com o vereador Pedro Duarte (Novo) exigindo que a participação da Câmara seja considerada nas decisões sobre a abdicação de receitas.

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