Política

Nunes busca aliança para enfrentar Câmara com novos vereadores e desafios ideológicos

Ricardo Nunes (MDB) inicia seu segundo mandato com nova composição na Câmara. Base aliada conta com 38 vereadores, mas 15 se consideram independentes. Relação tensa com o PT, que espera maior interlocução após a posse. Nunes nomeou aliados para cargos estratégicos, buscando articulação política. Câmara reflete polarização nacional, com prioridades ideológicas distintas.

"Prefeito Ricardo Nunes (MDB) durante sua posse em 1º de janeiro de 2025 (Foto: Leandro Chemalle/Estadão Conteúdo)"

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Com a saída de Milton Leite (União) da Câmara Municipal de São Paulo, o prefeito Ricardo Nunes (MDB) enfrenta novos desafios em seu segundo mandato. Embora a base aliada conte com 38 dos 55 vereadores, 15 deles já manifestaram que não estarão totalmente alinhados ao prefeito, o que pode dificultar a aprovação de projetos de lei. Entre os independentes, destaca-se Lucas Pavanato (PL), que expressou sua intenção de fiscalizar a gestão de forma incisiva, indicando uma postura crítica em relação ao governo.

A necessidade de apoio legislativo é crucial, já que 28 votos são necessários para aprovar projetos e 37 para mudanças na lei orgânica. A relação com o PT, que conta com 18 vereadores, também é um ponto de tensão, pois o partido espera maior interlocução com Nunes, que não os consultou após a posse. A vereadora Luna Zarattini (PT) ressaltou que a oposição pode se fortalecer com a nova configuração da Câmara, o que pode complicar a governabilidade do prefeito.

Para lidar com esses desafios, Nunes nomeou Enrico Misasi (MDB) como secretário da Casa Civil, buscando uma articulação mais efetiva com os vereadores. O líder do governo, Fábio Riva (MDB), acredita que, apesar das dificuldades iniciais, será possível avançar nas votações de projetos importantes para a cidade. A nova legislatura, marcada por uma renovação significativa, traz vereadores com posturas diversas, refletindo uma polarização ideológica que pode impactar as discussões políticas.

Os vereadores têm prioridades distintas, com a esquerda focando em questões sociais e ambientais, enquanto a direita prioriza saúde e mobilidade urbana. A dinâmica na Câmara Municipal de São Paulo promete ser intensa, com a possibilidade de uma "federalização" das pautas, conforme apontou Adrilles Jorge (União), que acredita que a Câmara refletirá as tensões políticas do país.

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