05 de fev 2025
Ex-diretora da Meta denuncia cultura de silenciamento e abuso sexual na empresa
Kelly Stonelake processou a Meta por discriminação sexual e retaliação. Ela denuncia um ambiente de trabalho hostil e silenciamento de vozes femininas. Stonelake afirma ter sido agredida sexualmente por um ex chefe durante viagem. Mark Zuckerberg defendeu "energia masculina" na cultura da empresa, gerando polêmica. A ex diretora pede indenização por danos morais e critica falta de diversidade.
Foto: Reprodução
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Kelly Stonelake, ex-diretora de marketing de produtos da Meta, entrou com uma ação judicial contra a empresa, alegando um “padrão tóxico de silenciar mulheres que identificam problemas”. Na queixa, Stonelake denuncia discriminação sexual, abuso por um ex-chefe e retaliação por se opor a práticas ilegais da companhia. A ação destaca que funcionárias da seção Horizon World se sentiram desvalorizadas e que suas preocupações sobre segurança foram ignoradas por uma liderança predominantemente masculina.
Stonelake, que trabalhou na Meta por 15 anos, afirma ter perdido o emprego após se manifestar contra racismo no aplicativo Horizon. Ela relata ter sido agredida sexualmente durante uma viagem de negócios e ter enfrentado barreiras em sua carreira por ser mulher. A ex-funcionária critica a decisão da Meta de encerrar seu programa de diversidade e inclusão e menciona um comentário de Mark Zuckerberg sobre a necessidade de “mais energia masculina” na cultura corporativa.
Em sua publicação no LinkedIn, Stonelake expressou sua indignação ao descrever um ambiente de trabalho hostil, onde suas preocupações eram tratadas como um problema. Ela enfatizou que a discriminação não é apenas uma questão ética, mas também uma falha de governança que compromete a segurança e o bem-estar de funcionários e usuários. Stonelake pede indenização por danos morais, honorários advocatícios e salários perdidos.
O caso de Stonelake reflete uma crítica mais ampla à cultura corporativa da Meta e à indústria de tecnologia, onde ambientes tóxicos podem prejudicar a inovação. A ex-diretora conclui que a “discriminação na tecnologia é anti-inovação” e que a falta de proteção para denunciantes éticos e práticas de promoção transparentes são questões urgentes a serem abordadas.
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