07 de fev 2025
Dino prorroga prazo para a União apresentar plano contra queimadas até março
O ministro Flávio Dino prorrogou prazo para a União até 7 de março de 2025. Audiência de conciliação sobre planos de prevenção ocorrerá em 13 de março. União deve integrar dados do Cadastro Ambiental Rural com monitoramento de desmatamento. Estados da Amazônia devem apresentar diagnósticos sobre servidores e qualificação. Polícia Federal será notificada para informar cronograma de operações ambientais.
Brigadistas do Prevfogo/Ibama participam de operação conjunta para combater incêndios na Amazônia em 2019. (Foto: Vinícius Mendonça/Ibama)
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O ministro do Supremo Tribunal Federal, Flávio Dino, prorrogou o prazo para a União apresentar um documento que estruture a execução de um plano contra queimadas, passando de 5 de fevereiro para 7 de março. A decisão foi tomada na última sexta-feira, 7, no contexto de uma ação que exige a reorganização da política de prevenção e combate aos incêndios no Pantanal e na Amazônia. Uma audiência de conciliação está agendada para 13 de março, onde serão discutidos três planos do governo federal para prevenir incêndios florestais neste ano.
Dino destacou a importância de que a União apresente um documento com a estrutura de governança para o Plano de Aprimoramento e Integração dos Sistemas de Gestão Territorial antes da audiência. O encontro contará com a participação de ministérios, entidades e órgãos das três esferas governamentais. O ministro também determinou que o plano inclua uma definição clara do modelo de gestão de informações do universo rural brasileiro e a integração dos dados do Cadastro Ambiental Rural (CAR) com os sistemas de monitoramento do desmatamento.
Além disso, os estados do Amazonas, Acre, Rondônia, Roraima, Pará, Maranhão, Amapá, Tocantins, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul deverão apresentar estudos de seus órgãos ambientais, que indiquem um diagnóstico sobre o número de servidores e a qualificação necessária para as atividades relacionadas ao CAR e à regularização ambiental. Dino também enfatizou que a Polícia Federal deve ser notificada para informar sobre um cronograma de operações destinadas a investigar e reprimir crimes ambientais na Amazônia e no Pantanal.
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