14 de fev 2025
André Janones busca reativar o ‘janonismo cultural’ após polêmicas e crescimento nas redes sociais
André Janones, deputado federal, enfrenta denúncias de "rachadinha" e indiciamento. Ele tenta recuperar espaço nas redes sociais, com aumento de engajamento significativo. Janones se manifestou contra projeto de anistia em Brasília, gerando polêmica. Denúncia de quebra de decoro foi arquivada pelo Conselho de Ética da Câmara. Estratégia de comunicação visa reavivar o "janonismo cultural" e provocar adversários.
Janones e Lula: provocações contra Bolsonaro na campanha de 2022 (Foto: Ricardo Stuckert)
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O deputado federal André Janones (Avante-MG) enfrenta um momento de reestruturação em sua comunicação após denúncias de “rachadinha” em seu gabinete. Com a intenção de recuperar seu espaço nas redes sociais, onde sempre atuou fortemente, Janones contratou uma nova equipe de comunicação e busca revitalizar o que chamou de “janonismo cultural”. Em 2022, ele foi um dos principais responsáveis pela estratégia digital na campanha de Luiz Inácio Lula da Silva, enfrentando os apoiadores de Jair Bolsonaro.
Apesar de sua produção legislativa ter sido ofuscada por polêmicas, os esforços recentes de Janones nas redes sociais parecem estar dando resultados. Entre outubro de 2024 e janeiro de 2025, suas publicações no X (antigo Twitter) tiveram um aumento médio de 1.943% em interações, enquanto no Instagram, o crescimento foi de 376%, com os compartilhamentos subindo 648%. O estrategista político Paulo Loiola, recém-contratado, afirmou que a nova abordagem visa manter os adversários ocupados com reações às provocações.
Recentemente, Janones se manifestou na Câmara dos Deputados de maneira provocativa, usando uma camisa com um palavrão para criticar um projeto de anistia relacionado à invasão da Praça dos Três Poderes. Ele e dois assessores foram indiciados pela Polícia Federal por crimes como associação criminosa e corrupção passiva, em um caso que envolve um áudio onde o deputado pede devolução de parte dos salários de assessores. Em junho de 2024, o Conselho de Ética da Câmara arquivou uma denúncia de quebra de decoro parlamentar, que foi apresentada pelo PL, partido de Bolsonaro.
A decisão de arquivar a denúncia foi apoiada pelo relator do caso, Guilherme Boulos (PSOL-SP), que argumentou que os fatos ocorreram antes do início do mandato de Janones. A sessão que tratou do assunto foi marcada por confusões e trocas de ofensas. A representação que pedia a cassação de Janones fez referência ao áudio vazado e foi apresentada em dezembro de 2023, mas não teve sucesso no Conselho de Ética.
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