Política

Trump paralisa a NASA e impõe cortes que ameaçam missões lunares de Elon Musk

A NASA está sob supervisão do Departamento de Eficácia Governamental, liderado por Elon Musk. O programa Artemis enfrenta incertezas, com possíveis demissões na Boeing e críticas à sua eficiência. A agência congelou decisões sobre projetos, incluindo a missão lunar, devido a novas diretrizes. Trump pode propor a cancelamento do Artemis, mas a decisão final cabe ao Congresso. A competição com a China para a exploração lunar intensifica a pressão sobre o programa Artemis.

"Parte superior do foguete SLS, que abriga a cápsula Orion da NASA para viajar à Lua, semanas antes do lançamento da missão 'Artemis 1' em 2022. (Foto: NASA)"

"Parte superior do foguete SLS, que abriga a cápsula Orion da NASA para viajar à Lua, semanas antes do lançamento da missão 'Artemis 1' em 2022. (Foto: NASA)"

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A NASA está sob a supervisão do Departamento de Eficácia Governamental (DOGE), liderado por Elon Musk. A administradora interina da agência, Janet Petro, confirmou que representantes de Musk revisarão contratos e que a NASA deve cumprir o mandato presidencial de reduzir a força de trabalho. O DOGE anunciou sua chegada à agência, solicitando a colaboração da população para identificar desperdícios e abusos.

Recentemente, a NASA suspendeu atividades de comitês assessores, incluindo o MEXAG, que estuda o planeta Mercúrio. O site do grupo foi desativado, e reuniões foram canceladas, mesmo após a eliminação de tópicos sobre diversidade para se adequar a um decreto de Donald Trump. Além disso, páginas históricas da NASA estão sendo removidas, refletindo mudanças nas diretrizes da agência.

O programa Artemis, que visa levar astronautas à Lua, enfrenta incertezas. O custo estimado já ultrapassa 93 bilhões de dólares e cada missão pode custar mais de 4 bilhões de dólares. Musk criticou a eficiência do programa, afirmando que ele prioriza a criação de empregos em vez de resultados. A Boeing, responsável pelo foguete SLS, alertou sobre possíveis demissões devido à possibilidade de cancelamento do programa.

Embora Trump possa sugerir o cancelamento do Artemis, a decisão final cabe ao Congresso, que deve aprovar mudanças orçamentárias. Senadores de estados como Alabama e Texas, onde a produção do SLS gera empregos, podem resistir a essa proposta. A NASA, sob a liderança de Petro, continua a considerar a Lua um objetivo crucial, enquanto o futuro do programa permanece incerto, especialmente com a concorrência da China, que planeja uma missão lunar para 2030.

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