Política

Apoio à redução da jornada de trabalho atinge 65% entre os brasileiros

Sessenta e cinco por cento dos brasileiros apoiam a redução da jornada de trabalho. A proposta da deputada Erika Hilton sugere 36 horas semanais em quatro dias. Apoio é maior entre desempregados (73%) e jovens de 16 a 24 anos (74%). Cinquenta e cinco por cento acreditam que a redução aumentaria a produtividade. Quarenta e sete por cento usariam o tempo extra para cuidar da família.

Metade de entrevistados em pesquisa diz que, em caso de jornada de trabalho, usaria tempo livre para se dedicar mais à família. (Foto: Unsplash)

Metade de entrevistados em pesquisa diz que, em caso de jornada de trabalho, usaria tempo livre para se dedicar mais à família. (Foto: Unsplash)

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A redução da jornada de trabalho semanal é apoiada por 65% dos brasileiros, conforme pesquisa da Nexus - Pesquisa e Inteligência de Dados. O projeto, conhecido como PEC 6X1, foi protocolado na Câmara pela deputada Érika Hilton e propõe a diminuição de 44 horas para 36 horas semanais, com uma nova divisão de quatro dias de trabalho e três de descanso, mantendo os salários. A maior adesão à proposta é observada entre 73% dos desempregados e 74% dos jovens de 16 a 24 anos.

A pesquisa revela que a reprovação à proposta aumenta com a idade, atingindo 34% entre pessoas acima de 60 anos. A aceitação também varia com a renda: 70% dos que têm renda familiar de até um salário mínimo são favoráveis, enquanto entre os mais ricos, o apoio cai para 58%. Marcelo Tokarski, CEO da Nexus, destaca que a redução da jornada poderia gerar novas vagas de emprego para os sete milhões de brasileiros desempregados.

Entre os empregados e aposentados, a aprovação é de 60%. Dos entrevistados, 47% afirmam que usariam o tempo extra para cuidar da família, enquanto 25% priorizariam a saúde, 22% buscariam renda extra e 17% investiriam em cursos. A pesquisa também indica que 55% acreditam que a produtividade aumentaria com a medida, e os percentuais sobre o impacto nas empresas são quase iguais: 36% veem efeitos positivos, enquanto 33% acreditam que as companhias seriam prejudicadas.

Realizada entre 10 e 15 de janeiro, a pesquisa entrevistou duas mil pessoas em todas as 27 Unidades da Federação. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, com um intervalo de confiança de 95%.

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