Política

Lula apoia proposta para reduzir jornada de trabalho e acabar com escala 6x1

Debate sobre a redução da jornada de trabalho no Brasil ganha força com apoio de Lula e propostas no Congresso, mas enfrenta resistência.

Plenário do Senado durante sessão (Foto: Andressa Anholete/Agência Senado)

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O debate sobre a redução da jornada de trabalho no Brasil, especialmente a proposta de acabar com a escala 6x1, ganhou novo impulso. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva reafirmou seu apoio à discussão em um pronunciamento no Dia do Trabalho, destacando a necessidade de equilibrar a vida profissional e o bem-estar dos trabalhadores.

A senadora Eliziane Gama (PSD-MA) iniciou a coleta de assinaturas para uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que visa reduzir a jornada semanal de 44 para 36 horas. Para que a proposta avance, são necessárias 27 assinaturas de senadores. Na Câmara, uma PEC similar, proposta pela deputada Erika Hilton (PSOL-SP), ainda não avançou.

O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, afirmou que o Brasil está preparado para uma jornada de 40 horas semanais, considerando que a mudança é viável politicamente. Ele ressaltou que a discussão sobre o fim da escala 6x1 é crucial, especialmente para as mulheres que enfrentam jornadas extenuantes.

A proposta da deputada Hilton sugere a adoção de uma jornada de quatro dias de trabalho e três de descanso, sem redução salarial. Dados do Instituto de Economia da Universidade Estadual de Campinas (IE-Unicamp) indicam que a mudança beneficiaria 37% dos trabalhadores com carteira assinada e poderia impactar positivamente as condições de trabalho de outros 38%.

Entidades do comércio e da indústria expressaram preocupações sobre os custos adicionais que a mudança poderia acarretar. Um estudo do economista José Pastore aponta que a redução da jornada poderia elevar os custos da mão de obra em 22%. Apesar das resistências, a proposta continua a ser um tema relevante nas redes sociais e entre os trabalhadores.

O apoio à redução da jornada é forte entre os jovens, com 76% dos entrevistados na faixa etária de 16 a 24 anos a favor da mudança, segundo pesquisa do Instituto Nexus. A expectativa é que a discussão avance no Congresso, embora ainda não haja uma previsão clara para a tramitação da PEC.

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