Política

Disputa pela abertura do transporte rodoviário deve ser debatida no Congresso, afirma Renan Filho

O Ministro dos Transportes, Renan Filho, defende a abertura do mercado rodoviário no Congresso. A ANTT deve manter sua autonomia técnica, apesar das críticas sobre interferências. O Brasil é o maior mercado de transporte rodoviário de passageiros do mundo. Renan Filho propõe leilões de rodovias para aumentar investimentos no setor. A qualidade do transporte rodoviário precisa melhorar para atrair mais passageiros.

Ministro dos Transportes Renan Filho, durante entrevista em São Paulo (Foto: Divulgação)

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O Ministro dos Transportes, Renan Filho, defende que a discussão sobre a abertura do transporte rodoviário de passageiros, que envolve empresas tradicionais e startups como Flixbus, Buser e Blablacar, deve ocorrer no Congresso Nacional. Ele afirma que uma nova lei poderia orientar o setor, já que a decisão da Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT) é técnica. O transporte rodoviário, essencial para a população, especialmente a mais pobre, carece de atenção e políticas públicas adequadas, apesar de o Brasil ser o país que mais transporta pessoas de ônibus no mundo.

O ministro ressalta que, embora o transporte rodoviário tenha melhorado, ele ainda enfrenta desafios, como a concorrência com o transporte aéreo, que é mais atrativo para os cidadãos. Renan Filho critica a falta de políticas para baratear passagens de ônibus interestaduais, comparando com os esforços do governo para reduzir os preços das passagens aéreas. Ele destaca que o Brasil possui um modelo de transporte rodoviário que precisa de mais concorrência e que a qualidade do serviço pode ser aprimorada, mas isso depende de investimentos em infraestrutura.

O ministro também menciona a complexidade do modelo brasileiro, onde as linhas mais rentáveis atraem mais atenção, enquanto as menos lucrativas são negligenciadas. Ele aponta que a ANTT tem autonomia para decisões técnicas, mas enfrenta críticas sobre a abertura do mercado. Renan Filho acredita que a discussão sobre o transporte deve incluir a participação de empresas de ônibus por aplicativo e que a legislação pode ajudar a definir um caminho para o setor.

Por fim, o ministro enfatiza a importância de um transporte coletivo acessível e seguro em todo o Brasil. Ele argumenta que, apesar das dificuldades, o país tem avançado na melhoria do transporte rodoviário e que a ANTT deve continuar a atuar com autonomia, enquanto o governo direciona as políticas públicas para garantir um sistema de transporte mais eficiente e abrangente.

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