07 de mar 2025
Lula desafia Bolsonaro a provar inocência e o chama de covarde em evento do MST
Lula chamou Bolsonaro de covarde e o desafiou a provar sua inocência. O ex presidente está inelegível até 2030 por violação de regras eleitorais. Lula mencionou um suposto plano de assassinato contra ele e outros líderes. Bolsonaro fugiu para Miami após a derrota nas eleições de 2022. O ex presidente apresentou argumentos ao STF para refutar as acusações de golpe.
Lula durante visita a acampamento do MST (Foto: Reprodução)
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Durante um evento do MST em Minas Gerais, o presidente Lula criticou seu antecessor, Jair Bolsonaro, chamando-o de covarde por ter "tramado um golpe" e fugido para Miami após sua derrota nas eleições de 2022. Lula afirmou que Bolsonaro deveria ter coragem para enfrentar as acusações de tentativa de golpe e esperar o julgamento para provar sua inocência, em vez de pedir anistia antes de ser julgado. O ex-presidente está inelegível até 2030, conforme decisão do TSE por violar regras eleitorais.
Lula também mencionou um suposto plano de assassinato que teria sido tramado por Bolsonaro contra ele, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro Alexandre de Moraes. Investigações da Polícia Federal indicaram que Bolsonaro tinha conhecimento do plano, que resultou na prisão de quatro militares suspeitos de envolvimento. O presidente enfatizou que Bolsonaro "deveria ter coragem" e que sua fuga demonstra medo das consequências de suas ações.
A declaração de Lula ocorreu durante a cerimônia de entrega do programa Terra da Gente, voltado para o MST, no Complexo Ariadnópolis. Na véspera, Bolsonaro apresentou ao STF suas defesas contra as acusações da PGR, negando ter ordenado ou participado de qualquer plano contra a democracia brasileira. Lula desafiou Bolsonaro a provar sua inocência, afirmando que ele "meteu o rabo entre as pernas" ao deixar o país.
As tensões entre os dois líderes permanecem elevadas, com Lula insistindo que Bolsonaro deve enfrentar as acusações e que sua fuga não o isenta de responsabilidade. O ex-presidente, por sua vez, continua a se defender das acusações, alegando que não teve envolvimento em qualquer ato que comprometa a ordem democrática.
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