13 de mar 2025
Novas regras para emendas parlamentares prometem mais transparência e eficiência, diz Alcolumbre
O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, anunciou novas regras para emendas parlamentares. O projeto inclui um sistema informatizado para registro e justificativas detalhadas. Limites foram impostos para emendas de comissão, visando maior controle e transparência. As atas das comissões agora devem ser registradas eletronicamente e enviadas à CMO. A proposta busca reduzir irregularidades e aumentar a eficiência na aplicação de recursos.
Presidente do Senado Federal, senador Davi Alcolumbre (União-AP) (Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado)
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O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), celebrou a aprovação de um projeto de resolução que estabelece novas regras para as emendas parlamentares. Ele destacou que as mudanças visam aumentar a transparência no uso das verbas, permitindo que a sociedade acompanhe de forma clara a destinação dos recursos. Alcolumbre afirmou que a iniciativa reforça o compromisso com um orçamento mais democrático e acessível, promovendo um Estado mais eficiente e o bem-estar social.
Entre as principais alterações, está a obrigatoriedade de um sistema informatizado para apresentação e registro das emendas, o que facilitará o acesso às informações e garantirá maior controle social. As emendas deverão incluir justificativas detalhadas, evidenciando os benefícios sociais e econômicos esperados. Além disso, foram definidos limites para as emendas de comissão, restringindo-as a até seis de apropriação e duas de remanejamento, com a necessidade de comprovar sua relevância.
Contudo, fontes consultadas apontam que o texto ainda permite que os autores das indicações permaneçam ocultos, uma vez que as emendas podem ser feitas por meio das bancadas partidárias, assinadas pelos líderes. Isso pode dificultar a identificação do autor original. Por outro lado, novas exigências sobre as atas das comissões foram introduzidas, que agora devem detalhar as decisões sobre as emendas e ser registradas no sistema eletrônico oficial do Congresso.
A proposta também limita a destinação direta de recursos para entidades privadas, exceto em casos previstos em lei, exigindo justificativas robustas sobre os benefícios esperados. Com essas regras, o Congresso busca reduzir riscos de irregularidades e aumentar a eficiência na aplicação dos recursos públicos.
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