22 de mar 2025
Trump supera Biden em gastos de fevereiro, com diferença de US$ 36 bilhões
Trump aumenta gastos em fevereiro, superando Biden em 36 bilhões de dólares, enquanto Musk pede cortes em programas sociais, contestados por autoridades.
Elon Musk com serra elétrica, presenteada por Javier Milei, e Donald Trump (Foto: Nathan Howard e Shannon Stapleton/Reuters)
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O governo dos Estados Unidos, sob a administração de Donald Trump, gastou 36 bilhões de dólares a mais em fevereiro de 2024 em comparação ao governo de Joe Biden no mesmo mês do ano anterior. Trump, que promove cortes significativos em gastos governamentais, totalizou 603 bilhões de dólares em despesas, enquanto Biden gastou 567 bilhões de dólares. Apesar das promessas de reduzir o tamanho do Estado, os gastos de Trump aumentaram em 6,35% no primeiro mês completo de sua presidência.
A arrecadação com tarifas também apresentou crescimento, subindo de 6,7 bilhões de dólares em fevereiro do ano passado para 7,2 bilhões de dólares neste mês, impulsionada pela taxa de 10% sobre produtos chineses implementada por Trump. O bilionário Elon Musk, que apoia cortes em programas sociais, sugeriu que os próximos cortes deveriam afetar gastos obrigatórios, como Previdência Social e programas de saúde, que consomem cerca de 50% dos fundos do governo.
Em fevereiro, a principal despesa foi com a Previdência Social, totalizando 129 bilhões de dólares. Em 2024, o governo americano desembolsou 1,3 trilhão de dólares nesse setor. Musk e Trump levantaram suspeitas sobre fraudes no sistema previdenciário, alegando que muitos beneficiários estariam mortos ou não existiriam. Contudo, a Administração da Previdência Social afirmou que os dados citados por Musk não indicam que esses indivíduos estejam recebendo benefícios.
Além disso, o governo Trump cortou 83% dos fundos da USAID, que financia trabalho humanitário, afetando contratos e resultando em demissões em massa, como na Universidade Johns Hopkins, que cancelou 800 milhões de dólares em contratos e demitiu 2 mil funcionários. O governo também paralisou atividades da Agência de Proteção ao Consumidor e encerrou o Conselho Interinstitucional sobre Desabrigados, que tinha um orçamento anual de apenas 4,3 milhões de dólares.
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