Política

Lula apresenta plano de crédito consignado com FGTS, mas críticas surgem sobre sua moralidade

Governo lança crédito consignado com FGTS como garantia, mas plano gera críticas por sua eficácia e por ligações eleitorais com Lula.

Lula e a nova ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, que anunciou o plano do "empréstimo do lula" (Foto: Reprodução)

Lula e a nova ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, que anunciou o plano do "empréstimo do lula" (Foto: Reprodução)

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O governo brasileiro, sob a presidência de Lula, anunciou um novo modelo de crédito consignado, permitindo que trabalhadores formais utilizem seu Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) como garantia para empréstimos com juros mais baixos. Nas primeiras 48 horas após o anúncio, foram registradas 40 milhões de consultas para esse tipo de crédito, indicando um grande interesse por parte da população. A medida visa oferecer suporte financeiro em um cenário de altas taxas de juros e inflação.

No entanto, a proposta gerou críticas, sendo considerada incongruente. O FGTS foi criado como uma reserva para situações de desemprego, e a permissão para seu uso em consumo pode contradizer esse objetivo. A alta inflação, atribuída ao aumento dos gastos do governo, leva o Banco Central a elevar os juros para conter o consumo, enquanto a nova política pode resultar em um efeito oposto, dificultando a redução da inflação.

Além disso, a ministra Gleisi Hoffmann caracterizou o plano como "o empréstimo do Lula", o que levantou preocupações sobre a imoralidade e a patrimonialização da política pública. Essa associação entre uma política de governo e a figura do presidente, que é candidato à reeleição em 2026, foi vista como uma manobra eleitoreira, desrespeitando princípios constitucionais de impessoalidade.

As críticas se intensificam ao considerar que, em um momento de juros elevados, o governo incentiva o endividamento dos trabalhadores, mesmo que em condições mais favoráveis. A expectativa é que, com o aumento da demanda por crédito, o Banco Central possa ser forçado a aumentar ainda mais as taxas de juros, complicando a situação econômica para os cidadãos.

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