Política

Regulação da inteligência artificial no Brasil ganha urgência após viralização de avatares Ghibli

A febre dos avatares Ghibli destaca a urgência da regulação da inteligência artificial no Brasil. O Projeto de Lei 2.338/2023 busca proteger direitos autorais e garantir consentimento, mas ainda precisa de ajustes. A Coalizão Direitos na Rede alerta para riscos sociais e a necessidade de supervisão em decisões automatizadas. Enquanto isso, a pressão por regulamentação cresce globalmente, com iniciativas nos Estados Unidos e na União Europeia. A regulação é vista como essencial para garantir inovação responsável e evitar danos à sociedade.

Sessão no plenário da Câmara dos Deputados (Foto: Paulo Sergio/Câmara dos Deputados)

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Recentemente, a popularidade dos avatares em estilo Ghibli nas redes sociais reacendeu a discussão sobre a necessidade de regulação do uso da inteligência artificial (IA) no Brasil. O Projeto de Lei 2.338/2023, que busca estabelecer um marco regulatório para a IA, ganhou destaque após ser aprovado no Senado no final de 2023, após três anos de debates. A proposta visa abordar os riscos e impactos sociais da tecnologia, especialmente em relação à proteção de direitos autorais e ao consentimento dos usuários.

A Coalizão Direitos na Rede (CDR), que reúne mais de cinquenta entidades, alerta para a urgência de avançar com o projeto na Câmara dos Deputados. A proposta adota uma abordagem de risco, onde sistemas com maior potencial de dano devem seguir regras mais rigorosas. No entanto, a CDR aponta a necessidade de ajustes, como a supervisão humana em decisões automatizadas e garantias trabalhistas para evitar demissões em massa devido à automação.

Entre os aspectos positivos do projeto, destacam-se a proibição de armas autônomas e a exigência de transparência e auditorias públicas. A proposta também oferece proteção especial a grupos vulneráveis, como crianças e pessoas com deficiência. A discussão sobre regulação da IA não é exclusiva do Brasil; nos Estados Unidos, o governo Biden implementou uma ordem executiva para promover o uso responsável da tecnologia, enquanto a União Europeia já possui legislação aprovada.

A pressão por regulação é impulsionada por experiências passadas, como a entrega de resultados hipersexualizados por buscadores. A falta de regulação pode perpetuar estigmas e desigualdades. O tempo é um fator crítico, e a CDR enfatiza que a regulação não é um obstáculo à inovação, mas uma necessidade para garantir que ela ocorra de forma responsável e justa.

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